Naufrágio no Caribe deixa venezuelanos desaparecidos, diz Acnur

Arquivado em:
Publicado Sexta, 26 de Abril de 2019 às 07:56, por: CdB

Das 25 pessoas a bordo da embarcação, quatro foram resgatadas pela guarda-costeira de Trinidad e Tobago após esforços de busca e resgate realizados em conjunto com venezuelanos e depois levados de volta à Venezuela, disse Baloch.

 Por Redação, com Reuters - de Genebra

Pelo menos 21 venezuelanos estavam desaparecidos após o naufrágio de um barco que estava a caminho da ilha caribenha de Trinidad e Tobago, informou a agência da Organização das Nações Unidas para refugiados (Acnur) nesta sexta-feira, mencionando informações da guarda-costeira do país.
naufragio.jpg
Naufrágio no Caribe deixa 21 venezuelanos desaparecidos, diz Acnur
A embarcação “Jhonnaly José” carregava pelo menos 25 pessoas da cidade costeira de Guiria, na Venezuela, quando naufragou nas primeiras horas da quarta-feira, disse o porta-voz da Acnur, Babar Baloch, em uma entrevista da ONU em Genebra. – Esse trágico incidente destaca os riscos extremos de jornadas marítimas e outros movimentos irregulares para cruzar a fronteira feitos por refugiados e imigrantes. Isso também ressalta o desespero dos que são forçados a fugir de suas casas e as extraordinárias dificuldades enfrentadas em sua jornada – disse. Segundo o Acnur, mais de 3 milhões de venezuelanos deixaram o país sul-americano desde 2014 devido à escassez generalizada de alimentos e remédios e à deterioração das leis e da ordem. Das 25 pessoas a bordo da embarcação, quatro foram resgatadas pela guarda-costeira de Trinidad e Tobago após esforços de busca e resgate realizados em conjunto com venezuelanos e depois levados de volta à Venezuela, disse Baloch. Trinidad e Tobago está situada a cerca de 70 quilômetros da costa norte da Venezuela. A Venezuela mergulhou em uma crise política mais profunda em janeiro, quando Juan Guaidó, chefe do Congresso controlado pela oposição, invocou a Constituição para reivindicar uma Presidência interina, argumentando que a reeleição de Nicolás Maduro em 2018 não era legítima.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo