Ômega 3 reduz risco de morte por infarto em 10%, segundo estudo

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Publicado Sexta, 01 de Julho de 2016 às 07:50, por: CdB

Estudo conduzido em 16 países destaca a importância do consumo desse tipo de ácidos graxos, contidos no salmão, por exemplo, como parte de uma dieta saudável e para evitar problemas cardíacos

Por Redação, com DW - de - Londres:   Consumir alimentos ricos em ômega 3, como salmão, sardinha e anchova, pode reduzir o risco de um ataque cardíaco fatal em 10%, aponta um estudo divulgado na última segunda-feira. A mesma redução de risco não foi verificada no caso de infartos não fatais, segundo a pesquisa, publicada na revista científica americana JAMA International Medicine e conduzida por um consórcio internacional de pesquisadores. Mais de 45 mil pessoas de 16 países participaram.
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Salmão é rico em ômega 3
Os novos resultados "fornecem o quadro mais abrangente até o momento de como os ácidos graxos ômega 3 podem influenciar doenças cardíacas", afirma Liana Del Gobbo, da Universidade de Medicina de Stanford e coautora do estudo. Tanto o ômega 3 de origem animal quanto o de origem vegetal foram associados ao menor risco de infartos fatais. Peixes são a maior fonte desses ácidos graxos, também são ricos em proteínas, vitamina D, selênio e outros minerais e elementos, ressaltaram os pesquisadores. O ômega 3 de origem vegetal está presente sobretudo em nozes, óleos de linhaça e de canola, assim como em outras sementes e seus óleos. – Nosso estudo dá suporte à importância do consumo de peixe e ômega 3 como parte de uma dieta saudável – destacou Dariush Mozzafarian, da Universidade de Boston e também coautor.

UE aprova uso do glifosato

A Comissão Europeia vai renovar por um ano e meio a licença de uso do controverso herbicida glifosato, afirmou o comissário de Saúde e Segurança Alimentar, Vytenis Andriukaitis, às margens de um encontro com ministros da Agricultura, em Luxemburgo. Segundo a Comissão, os procedimentos legais para a renovação já foram adotados, e a decisão oficial poderá ser anunciada já na quarta. A atual licença expirou na quinta-feira. Na sexta-feira passada, os países-membros não conseguiram chegar a um acordo sobre a renovação, e a questão teve que ser decidida pela Comissão Europeia. A França votou contra. Alemanha, Itália e Áustria se abstiveram de adotar uma posição, o que contribuiu para a indefinição dos países-membros sobre o assunto. Federações de agricultores defendem o herbicida, argumentando que o uso dele protege o solo e diminui a erosão. Já ambientalistas afirmam que o produto pode ser cancerígeno. O glifosato é o herbicida mais utilizado no mundo e está no centro de uma controvérsia sobre possíveis danos à saúde, incluindo câncer. As suspeitas, porém, nunca foram comprovadas.
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