OMS: Europa pode ter surto do vírus zika nos próximos meses

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Publicado Quarta, 18 de Maio de 2016 às 07:15, por: CdB

Entretanto, localidades onde há circulação do mosquito Aedes aegypti, como a Ilha da Madeira, em Portugal, e a costa Nordeste do Mar Negro, têm mais chance de registrar surtos

Por Redação, com ABr - Genebra:

A Organização Mundial da Saúde (OMS) emitiu nesta quarta-feira alerta sobre um potencial surto do vírus zika na Europa durante os próximos meses, período em que a região registra o fim da primavera e o início do verão. O risco em todo o continente foi classificado pela OMS entre baixo e moderado.

Entretanto, localidades onde há circulação do mosquito Aedes aegypti, como a Ilha da Madeira, em Portugal, e a costa Nordeste do Mar Negro, têm mais chance de registrar surtos, lugares com risco moderado ou alto.

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O risco em todo o continente foi classificado pela OMS entre baixo e moderado

– A OMS pede que países europeus, sobretudo os que tem alta e moderada probabilidade de registrar transmissão local do vírus zika, sigam as recomendações para prevenir ou conter rapidamente um surto da doença – informou a OMS por meio de nota.

As recomendações para países com risco moderado ou alto de surtos de zika incluem:

Fortalecer atividades de controle do vetor para prevenir a introdução e a propagação de mosquitos; Capacitar profissionais de saúde para a detectar precocemente a transmissão local do vírus e reportar os primeiros casos e complicações em até 24 horas após o diagnóstico; Garantir ferramentas para testar pacientes para a doença ou protocolos para envio de amostras de sangue ao exterior; Estimular a população a reduzir focos do mosquito; Permitir que pessoas em situação de risco, sobretudo grávidas, se protejam contra a infecção, incluindo proteção contra a transmissão do vírus por via sexual; Mitigar os efeitos do zika e suas complicações.

– Todos os outros países devem focar em adotar estratégias de controle do vetor de acordo com a possibilidade de transmissão local do vírus, detectando casos importados do zika precocemente e providenciando orientação médica a viajantes que se dirigem ou que vêm de países afetados, inclusive sobre a transmissão sexual do vírus – concluiu a OMS.

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