A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu 4 mil doses de uma vacina experimental para Ebola e estava preparando o envio para o país
Por Redação, com Reuters – de Kinshasa:
Agências da ONU começaram a enviar equipes de especialistas durante o fim de semana à República Democrática do Congo para tentar impedir a disseminação de um surto de Ebola que pode ter infectado mais de 30 pessoas, anunciaram autoridades no domingo.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) recebeu 4 mil doses de uma vacina experimental para ebola e estava preparando o envio para o país; disse o diretor da OMS para a África, Matshidiso Moeti; por telefone à agência inglesa de notícias Reuters no domingo.
Apenas dois casos foram confirmados até o momento em laboratório.
O caso suspeito mais recente foi registrado na sexta-feira na província do Equador; que recebeu a visita do ministro da Saúde, Oly Ilunga Kalenga; no sábado, acompanhado de funcionários da OMS e do Unicef.
O presidente Joseph Kabila também se reuniu com o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus; em Kinshasa, no domingo.
Vacina experimental
A Organização Mundial da Saúde (OMS) obteve autorização das autoridades da República Democrática do Congo; para importar e usar uma vacina experimental contra o ebola no país; disse o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, nesta segunda-feira.
– Temos o assentimento, o registro, mais a permissão de importação; tudo já aceito formalmente – disse Tedros aos repórteres. “Tudo está pronto para ser usado.”
A vacinação pode começar na próxima segunda-feira, informou.
A vacina, desenvolvida pela Merck em 2016, se mostrou segura e eficaz em testes com humanos; mas ainda é experimental por ainda não ter uma licença. Ela precisa ser mantida entre as temperaturas de 60 a 80 graus Celsius negativos; o que cria grandes desafios logísticos.
Segundo esta abordagem, quando um novo caso de ebola é diagnosticado todas as pessoas; com quem os infectados podem ter tido contato recente são rastreadas e vacinadas para se tentar evitar a disseminação da doença.
A entidade também informou que 393 pessoas identificadas como contatos de pacientes com ebola estão sendo monitoradas.