Polícia estoura clínica médica clandestina em Volta Redonda

Arquivado em:
Publicado Sexta, 28 de Junho de 2019 às 11:12, por: CdB

De acordo com a 93ª DP, a operação foi desencadeada a partir de uma investigação de um enfermeira que se passava por médica e realizava procedimentos estéticos médicos.

Por Redação, com ACS  e ABr- de Rio de Janeiro

Policiais da 93ª DP (Volta Redonda) realizaram, na quinta-feira, uma ação para cumprir mandados de busca e apreensão em uma clínica médica que funcionava de forma clandestina no bairro Aterrado, em Volta Redonda. No local foram encontradas diversas medicações sem comprovação de origem, além de equipamentos que devem ser utilizados apenas por médicos.
policia-1.jpg
No local foram encontradas diversas medicações sem comprovação de origem
De acordo com a 93ª DP, a operação foi desencadeada a partir de uma investigação de um enfermeira que se passava por médica e realizava procedimentos estéticos médicos. Uma das vítimas teve o rosto desfigurado e sofreu queimaduras por ação química, após passar por tratamento com a falsa médica. A falsa médica chegou a trabalhar em uma clínica onde exercia a função de enfermeira, mas acabou sendo demitida após ser acusada de desviar medicamentos e aparelhos. Ela vai responder pelos crimes de furto, exercício ilegal da medicina e lesão corporal.

Motorista de aplicativo

Com base em trabalho de inteligência, a Delegacia de Homicídio da Capital (DHC) identificou Luis André Roque Delfim, 19 anos, e um menor de 16 anos como autores do homicídios do motorista de aplicativo Fernando de Souza Gomes da Silva, 39 anos. O crime ocorreu no dia 15/06, na Avenida Castelo Branco, no Maracanã, Zona Norte do Rio, quando a vítima foi atingida por um bloco de concreto arremessado de uma passarela. A dupla, que é usuária de drogas, foi capturada no entorno do Maracanã, próximo ao local onde ocorreu o crime. Luis André foi preso pela DHC com apoio de agentes da 19ª DP (Tijuca) e do 6º Batalhão de Polícia Militar. Já o menor foi apreendido por policias da DH. Luis André confessou em depoimento que a ideia deles era jogar o bloco de concreto nos carros para, quando parassem, roubar os ocupantes dos veículos. Ele disse que jogou o objeto que atingiu o motorista para que o menor efetuasse o roubo.

Caso Flordelis

A postura de Flávio dos Santos, filho da deputada federal Flordelis (PSD-RJ), suspeito de ter matado o próprio pai, pastor Anderson do Carmo, deverá ser o silêncio. A orientação é de sua defesa, que ainda não teve acesso ao inquérito e luta para transferi-lo para o sistema penitenciário. Flávio está preso na carceragem da Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo (DHNSG), desde o dia 17, em uma cela de quatro metros quadrados, segundo advogado Maurício Mayr. – O que nós da defesa dissemos para ele é que não falará mais nada sem a presença de seus advogados e se alguém quiser inquiri-lo, fazer uma acareação, ele vai se reservar ao direito constitucional de permanecer em silêncio. Eu acredito que o Flávio só vá prestar outro esclarecimento desses fatos quando o processo for remetido à Justiça e quando ele estiver fora desse ambiente de delegacia – disse o advogado, após visitar o seu cliente, nesta quinta-feira (27). À tarde, policiais da DHNSG estiveram na casa da deputada federal, levando intimações para oito de seus filhos comparecerem à delegacia, nesta sexta-feira (28), para prestarem depoimento. Os agentes também pediram para examinar o carro do pastor Anderson, a fim de verificar o GPS do veículo, com objetivo de saber os últimos locais onde a vítima esteve. Anderson foi morto no dia 16, atingido por diversos tiros, em sua própria casa. A polícia chegou a divulgar que o filho Flávio havia confessado o assassinato, mas agora sua defesa nega que ele tenha feito a confissão, que não contou com a presença de um advogado. Além de Flávio, também foi preso seu irmão Lucas dos Santos, suspeito de ter comprado a arma usada no crime.
Edição digital

 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo