Uma organização criminosa que atuava no desvios de recursos públicos federais destinados à compra de medicamentos pela prefeitura do município de Cabedelo é alvo da Operação Xeque-Mate.
Por Redação, com ABr – de Brasília
Uma organização criminosa que atuava no desvios de recursos públicos federais destinados à compra de medicamentos pela prefeitura do município de Cabedelo, na região metropolitana de João Pessoa, na Paraíba, é alvo da Operação Xeque-Mate da Polícia Federal (PF). Entre os investigados, estão um ex-deputado federal e um empresário.

Nesta fase da investigação, “busca-se elucidar os aspectos acerca da origem dos respectivos contratos firmados com empresas ligadas ao grupo familiar, o qual foi beneficiado com pagamentos da ordem de R$ 6,5 milhões, nos anos de 2014 a 2018”.
A operação
A operação conta com a participação de 50 policiais federais. Eles cumpriram nesta manhã oito mandados de busca e apreensão, em endereços relacionados aos investigados. As medidas judiciais foram expedidas pela 16ª Vara da Justiça Federal da Seção Judiciária da Paraíba
Segundo a PF, as pessoas envolvidas poderão responder pelos crimes de formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção ativa e fraude licitatória,, cujas penas, somadas, poderão chegar a mais de 30 anos de prisão.
Grande Curitiba
Equipes da Polícia Federal (PF), da Receita Federal e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) apreenderam cerca de 950 quilos de cocaína na noite de sexta-feira em São José dos Pinhais, região metropolitana de Curitiba.
Numa fiscalização integrada dos três órgãos federais de segurança, um furgão foi abordado por volta das 20h15, no quilômetro 1 da rodovia BR-376, próximo ao portal do município de São José dos Pinhais. Um homem de 39 anos, que transportava o entorpecente, foi preso em flagrante.
Segundo a PF, durante a fiscalização, os agentes estranharam o comportamento e a história contada pelo motorista da van, que havia sido parada na blitz, e decidiram verificar o conteúdo das 29 malas que ele transportava, com peso acima do normal.
A corporação informou que pretende aprofundar as investigações para identificar membros da organização criminosa envolvidos no depósito e no transporte da droga na região de Curitiba.
Transporte irregular
A Lei nº 13.855 que torna o transporte “pirata” de passageiros, incluindo de estudantes, passa a ser considerado infração gravíssima ao Código de Trânsito Brasileiro entra em vigor no sábado.
Publicada no Diário Oficial da União de 8 de julho, a Lei nº 13.855 alterou o Código, tornando mais rigorosas as penalidades aplicadas aos motoristas flagrados transportando passageiros mediante remuneração, sem terem a autorização para fazê-lo.
Ao ser classificado como infração gravíssima, o transporte irregular de estudantes passa a ser punido com multa de R$ 293,47 multiplicado pelo fator 5, totalizando R$ 1.467,35, e mais a remoção do veículo a um depósito.
Já o transporte remunerado de pessoas ou bens, quando não licenciado, passa de infração média a gravíssima, punida com multa e remoção do veículo. O motorista só não será punido em “casos de força maior ou com permissão da autoridade competente”.
Nos dois casos, os motoristas ainda perdem 7 pontos na carteira de habilitação, conforme estabelece o Artigo 259 do Código de Trânsito Brasileiro.
“Estrela Cadente”
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal deflagraram na semana passada operação sobre vazamentos de resultados de reuniões do Comitê de Política Monetária em 2010, 2011 e 2012, envolvendo o banco BTG Pactual, segundo as autoridades.
A operação, chamada de “Estrela Cadente”, apura o fornecimento de informações sigilosas na época sobre mudanças na Selic por parte da cúpula do Ministério da Fazenda e do Banco Central em favor de um fundo de investimento administrado pelo BTG, de acordo com o MPF.
“Operação conjunta investiga vazamentos…inseridos em contexto de obtenção de vantagens ilícitas mútuas entre banqueiro e agentes públicos do alto escalão do governo federal da época”, explicou o MPF.
A investigação foi instaurada a partir de colaboração premiada do ex-ministro Antônio Palocci, sendo investigada a possível prática, entre outros, de corrupção passiva e ativa, além de informação privilegiada e lavagem e ocultação de ativos.