Polícia faz operação contra crime de descaminho em Mato Grosso e MS

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Publicado Terça, 09 de Outubro de 2018 às 10:19, por: CdB

Segundo a PF, toda a mercadoria apreendida e os detidos durante a operação policial foram levados para a Superintendência Regional da PF, na capital de Mato Grosso do Sul.

Por Redação, com ABr - de Brasília Quatro pessoas foram presas em flagrante nesta terça-feira e diversas mercadorias apreendidas, durante operação deflagrada pela Polícia Federal (PF) para combater crime de descaminho, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul, e Cuiabá, em Mato Grosso.
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Foram apreendidos vários produtos eletrônicos durante a operação
Em Cuiabá, foram apreendidos produtos irregulares, mas ninguém foi preso. Em Campo Grande, os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em vários endereços: em uma loja de eletrônicos com mercadorias irregulares trazidas do Paraguai, localizada próxima ao camelódromo da cidade; na residência do proprietário da loja; e na casa de um fornecedor de produtos eletrônicos. Segundo a PF, toda a mercadoria apreendida e os detidos durante a operação policial foram levados para a Superintendência Regional da PF, na capital de Mato Grosso do Sul.

Fuga de traficante

A Polícia Federal (PF), em conjunto com a Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai prendeu, em Assunção, cinco traficantes brasileiros que planejavam resgatar Marcelo Fernando Pinheiro Veiga, o Marcelo Piloto. Líder do Comando Vermelho, é apontado como um dos principais fornecedoras de armas e drogas no país. Marcelo Piloto era um dos homens mais procurados no Brasil. Em dezembro do ano passado, ele foi preso em Encarnación, no Paraguai. A operação que deteve a quadrilha brasileira, formada por quatros homens e uma mulher, ocorreu na quinta-feira em três casas na capital paraguaia. De acordo com a PF, a operação foi bem-sucedida porque houve cooperação na troca de informações entre os dois países. Nos imóveis alugados pela quadrilha, foram encontradas muitas armas e munições. A Polícia Federal reforçou, a importância da atuação integrada das polícias da América do Sul no combate à criminalidade transnacional. Segundo os policiais federais, têm sido adotadas medidas para o incremento de integração a partir do Centro de Cooperação Policial Internacional, instalado na Superintendência da PF, no Rio de Janeiro. O centro conta com  a participação das polícias da Colômbia, do Peru, da Bolívia, do Paraguai e da Argentina.

Túnel

Na última terça-feira, a polícia do Paraguai prendeu quatro pessoas, uma delas brasileira, após descobrir um túnel perto da prisão de Pedro Juan Caballero, no Departamento de Amambaí, perto da fronteira com o Brasil. Ele seria utilizado para resgatar 80 integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC).

Fraude

O Ministério Público Federal (MPF) apresentou na semana passada quatro denúncias, no âmbito da Operação Cui Bono, envolvendo cinco empresas e 18 pessoas, todas implicadas em fraudes na liberação de empréstimos da Caixa Econômica Federal que somam mais de R$ 3 bilhões. Também foram denunciados desvios em aportes do Fundo de Investimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que é gerido pelo banco público. Entre os denunciados estão o ex-deputado Eduardo Cunha e os ex-ministros Henrique Eduardo Alves e Geddel Vieira Lima, bem como o analista financeiro Lucio Funaro e o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto. Todos os acusados devem responder pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro. As denúncias foram encaminhadas à 10ª Vara Federal de Brasília, cujo titular é o juiz Vallisney de Souza Oliveira. Segundo os procuradores responsáveis, empresários que buscavam recursos junto à Caixa e o FGTS agiram em conluio com agentes públicos, empregados da Caixa, e agentes políticos, que ocupavam cargos de direção no banco. O esquema garantia vantagens indevidas às empresas mediante pagamento de propina, usadas tanto para enriquecimento ilícito como para caixa dois de campanha. – O grupo dos empregados públicos era responsável por fornecer informações privilegiadas aos agentes políticos e operadores financeiros sobre o projeto apresentado pela empresa à Caixa. Cabia a eles também agir internamente para beneficiar as empresas e/ou influenciar as decisões dos comitês da Caixa ou do FGTS, para aprovar ou desaprovar a concessão de empréstimos (ou os investimentos) às empresas requerentes – disse o MPF por meio de nota.
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