Polícia prende sete pessoas em operação no Rio

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Publicado Segunda, 22 de Janeiro de 2018 às 09:18, por: CdB

Durante a operação, além das prisões, os policiais apreenderam quatro fuzis e 11 granadas, além de carregadores de fuzil e munições

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

Policiais militares (PM) prenderam sete pessoas durante uma operação na comunidade da Cidade Alta, em Cordovil, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da PM, o batalhão local (16º BPM, de Olaria) foi acionado devido a um tiroteio na comunidade, na noite de domingo.

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Policiais militares (PM) prenderam sete pessoas durante uma operação na comunidade da Cidade Alta, em Cordovil

Durante a operação, além das prisões, os policiais apreenderam quatro fuzis e 11 granadas, além de carregadores de fuzil e munições. A ação prosseguiram na manhã desta segunda-feira nas comunidades da Cidade Alta e Pica Pau.

As prisões e apreensões foram encaminhadas para a Central de Garantias Norte, da Polícia Civil.

Jovem baleada

A jovem Larisse Isídio da Silva, de 21 anos, continua internada no Hospital Municipal Lourenço Jorge em estado grave, porém estável, segundo a Secretaria Municipal de Saúde. Larisse foi atingida com uma bala perdida, no abdome, quando estava na Praia da Reserva no domingo, na Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro.

Ela foi baleada durante assalto na praia. Segundo a Polícia Militar, ao fugir, o criminoso disparou na direção do policial militar que estava de folga e que o perseguia, e um dos tiros atingiu a moça.

Larisse deu entrada no Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, e passou por cirurgia de emergência ainda no domingo. Seu namorado, Izaldo Junior, usou seu perfil no Facebook para pedir orações e doações de sangue para a jovem.

Secretário de Administração Penitenciária

O juiz titular da 7ª Vara de Fazenda Pública do Rio de Janeiro, Eduardo Antônio Klausner, determinou o afastamento do secretário estadual de Administração Penitenciária, Erir Ribeiro Costa Filho. Também foram afastados cinco gestores do sistema prisional Fluminense.

Além do secretário, foram afastados o subsecretário adjunto de Gestão Operacional, Sauler Antonio Sakalen; o diretor da Penitenciária Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu VIII), Alex Lima de Carvalho; o subdiretor da unidade, Fernando Lima de Farias; o diretor da Cadeia Pública José Frederico Marques, Fabio Ferraz Sodré, e o subdiretor da unidade, Nilton Cesar Vieira da Silva.

O afastamento foi pedido pelo Ministério Público do Rio de Janeiro; que acusou os seis gestores de favorecer com tratamento diferenciado e regalias o ex-governador Sérgio Cabral; durante o período em; que esteve detido nas duas unidades prisionais.

Cabral foi transferido na semana passada para Curitiba, por determinação da Justiça Federal.

Transferência de Sérgio Cabral

O juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, determinou na quinta-feira a transferência do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral da Cadeia Pública José Frederico Marques, na capital Fluminenese; para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba.

Moro atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) que; após constatar a existência de regalias ao ex-governador no cárcere; decorrentes da ação de uma organização criminosa comandada por ele dentro da administração penitenciária; solicitou a transferência.

O magistrado de Curitiba afirmou ser “evidente” que Cabral ainda possui “relevantes conexões com autoridades públicas” do Estado. “Mantendo-o no Rio de Janeiro; constituirá um verdadeiro desafio às autoridades prisionais ou de controle prevenir a ocorrência de irregularidades e privilégios”; escreveu Moro na decisão.

– É de interesse público retirá-lo do Estado do Rio de Janeiro para romper ou dificultar seus contatos com os anteriores parceiros criminosos – acrescentou Moro.

O pedido de transferência foi enviado a Moro por ele ter sido o primeiro a determinar a prisão preventiva de Cabral; em novembro de 2016. O ex-governador é investigado em Curitiba por ter sido acusado de receber propinas ligadas à Petrobras; em obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj).

Para efetivar a transferência, Moro solicitou a anuência do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal do Rio; que já condenou Cabral por corrupção em outros casos e também expediu mandados de prisão preventiva contra o ex-governador. A juíza substituta Caroline Vieira Figueiredo; também da 7ª Vara; entretanto, já aceitou a transferência, a pedido do MPF.

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