Polícia do Rio faz operação contra desvio de recursos da saúde

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Publicado Segunda, 15 de Abril de 2019 às 06:56, por: CdB

Segundo informações oficiais, o dinheiro desviado foi usado para comprar uma operadora de planos de saúde.

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro

Policiais civis do Rio de Janeiro cumpriram nesta segunda-feira mandados de prisão e de busca e apreensão contra suspeitos de integrar uma quadrilha envolvida em desvios de recursos da saúde pública em pelo menos quatro municípios do interior paulista. Segundo informações oficiais, o dinheiro desviado foi usado para comprar uma operadora de planos de saúde.
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Policiais civis do Rio de Janeiro cumpriram nesta segunda-feira mandados de prisão
O grupo é suspeito de lavagem de dinheiro em um esquema internacional, uma vez que teria usado os recursos desviados em São Paulo para comprar uma operadora de saúde suplementar com sede em Niterói, no Rio de Janeiro, e abrangência nacional, em nome de “laranjas” (pessoas que emprestam seu nome para ocultar a identidade do verdadeiro proprietário). A segunda fase Operação Pégaso é um desdobramento da primeira etapa realizada em 3 de abril, quando um médico e sua esposa foram presos em um hotel de luxo de São José dos Campos (SP), acusados de desviar mais de R$ 20 milhões da saúde dos municípios de Cajamar, São Roque, Barueri e Campo Limpo, no interior paulista. Segundo as investigações, o casal era responsável por uma organização social que administrava diversos hospitais no interior de São Paulo. A Polícia Civil afirma que eles usaram cargos de direção para desviar o dinheiro. A ação desta segunda-feira ocorreu simultaneamente em Niterói e nas cidades paulistas de São José dos Campos, Mairiporã, Jandira, Jundiaí e Osasco, além da capital paulista. A Polícia Civil de São Paulo está dando apoio à operação.

Fraudes em licitações

Agentes da Polícia Federal (PF) cumprem hoje nove mandados de prisão preventiva e um de prisão temporária contra suspeitos de fraudes em licitações em municípios do Rio de Janeiro. Também participam da ação o Ministério Público Federal (MPF) e a Controladoria Geral de União (CGU). De acordo com o MPF, os alvos são acusados de integrar uma quadrilha especializada em fraudes em licitações, principalmente na área de educação, em municípios da Baixada Fluminense, em Miguel Pereira e em Mangaratiba. Segundo o MPF, foram detectados indícios de fraudes em mais de 80 licitações. O prejuízo estimado para os cofres públicos é cerca de R$ 20 milhões. Além dos mandados de prisão, os policiais cumprem 15 mandados de busca e apreensão. A Operação Ultraje está sendo realizada na cidade do Rio de Janeiro e na Baixada Fluminense. A maior parte dos mandados está sendo cumprida em Nilópolis.
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