Policiais são atacados em comunidade no Rio

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Publicado Sexta, 10 de Maio de 2019 às 10:54, por: CdB

De acordo com a Polícia Militar, agentes estavam na avenida Visconde de Niterói quando foram atacados a tiros por homens armados e houve confronto.

Por Redação, com agências de notícias - do Rio de Janeiro

Policiais da UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) da comunidade da Mangueira, Zona Norte do Rio, foram atacados a tiros nesta sexta-feira.
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Policiais da UPP da Mangueira são atacados a tiros
De acordo com a Polícia Militar, agentes estavam na avenida Visconde de Niterói quando foram atacados a tiros por homens armados e houve confronto. A creche Padre Hino, localizada em uma região, foi atingida por vários tiros, quebrando uma das janelas do prédio. Não havia ninguém no local pois desde quarta-feira não há aulas devido à falta de energia elétrica.

Após o fim do conflito, drogas foram apreendidas e moradores relataram tiros frequentemente na região,

Tiroteio em Angra

A Rodovia BR-101, no trecho conhecido como Rio-Santos, foi bloqueada três vezes na quinta-feira por causa de tiroteios em favelas às suas margens. A interdição foi feita pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), de forma preventiva, a fim de proteger os motoristas que passam por ali. O primeiro bloqueio ocorreu na parte da manhã, por volta das 10h, e durou cerca de duas horas, até pouco depois das 12h, quando a rodovia foi reaberta. Na parte da tarde,  a BR-101 voltou a ser fechada, com o retorno dos tiroteios, às 12h50, sendo reaberta às 13h45. Às 14h40, segundo a PRF, as pistas novamente foram bloqueadas, por causa  de uma operação da Polícia Militar no local. A reabertura ocorreu às 15h. Angra tem várias favelas instaladas nos morros que a circundam, incluindo Sapinhatuba, onde têm ocorrido os maiores enfrentamentos entre facções rivais nas últimas semanas, provocando tiroteios quase diários. No último sábado, o governador Wilson Witzel sobrevoou a região em um helicóptero da Polícia Civil, dizendo que estava acontecendo uma operação para combater a violência no local, "para trazer a paz aos moradores". No domingo um novo tiroteio entre traficantes voltou a ocorrer.

Fuzis

A Polícia Militar do Rio de Janeiro recebeu na quinta-feira mil fuzis modelo Parafal, calibre 7,62 mm, por meio de doação do Exército. De acordo com o Comando Militar do Leste (CML), os fuzis foram confeccionados pela Indústria de Material Bélico do Brasil (Imbel) e têm três opções de funcionamento, o semiautomático, o automático e o de repetição. Cada um pesa cerca de 4,5 Kg e o seu carregador tem capacidade para 20 munições. A coronha rebatível, “facilita o transporte em viaturas e o manuseio em espaços confinados, reduzindo o risco de disparos acidentais”. A entrega faz parte da programação de liberação de materiais, acertada no período da intervenção federal na Segurança Pública do Rio de Janeiro, que ocorreu entre fevereiro e dezembro do ano passado. A cerimônia de entrega do armamento foi no Quartel do 1° Batalhão de Guardas, em São Cristóvão, zona norte do Rio. – Nós optamos por fazer essa entrega do armamento aqui no quartel por ser um lugar seguro, uma entrega simbólica do armamento aqui neste local – disse o secretário da Intervenção, general Sérgio José Pereira. Segundo o general, diante da urgência das polícias civil e militar em terem o armamento, ficou definido que a aquisição das armas seria ou por meio de licitação para a compra dos equipamentos ou com a doação do Exército. “Foi a doação por parte do Exército pelo imediatismo e a necessidade urgente”, disse. O general Sérgio José Pereira disse que antes de serem entregues as armas passaram por manutenção do Exército. “Esses fuzis são do Exército, foram doados, mas antes foram feitas a manutenção, potencializados e estão sendo entregues agora para a Polícia Militar. Estão prontos para uso”, assegurou.

Distribuição

A Secretaria de Estado da Polícia Militar do Rio de Janeiro informou à Agência Brasil que os armamentos serão distribuídos dentro das necessidades e empregados no policiamento ostensivo das ruas de todo o estado, uma vez que o comando “realiza análises frequentes sobre as necessidades estruturais e logísticas das unidades da corporação. De acordo com o general, a Polícia Militar ainda vai receber pistolas, que foram compradas por meio de contratos. “Vamos receber, posteriormente, porque depende de contratos. As quantidades eram muito grandes e nossos prazos muito pequenos. O material não é material de prateleira, então, depende de especificação”, explicou. O secretário informou ainda que todos os pedidos e entregas foram coordenadas durante o período da intervenção. “As polícias e secretarias intervencionadas levantaram as suas demandas, que foram analisadas, e adquiridas pela Secretaria de Administração. Os contratos correram processo de licitação normal, foram assinados e as entregas vão ocorrer durante o transcorrer do ano, com exceção dos helicópteros, que serão somente em 2021”, disse.
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