Preço do petróleo sobe a quase 20% após ataque em instalações sauditas

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Publicado Segunda, 16 de Setembro de 2019 às 08:57, por: CdB

O petróleo Brent subia US$ 5,24, ou 8,7%, a US$ 65,46 por barril subia US$ 5,24, ou 8,7%, a US$ 65,46 por barril, às 7:56 (horário de Brasília).

Por Redação, com Reuters- de Londres Os preços do petróleo chegaram a disparar quase 20% em certo ponto nesta segunda-feira, com o Brent apresentando o maior ganho intradiário desde a Guerra do Golfo em 1991, após um ataque sobre instalações sauditas no fim de semana ter cortado pela metade a produção do reino.
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O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 4,5, ou 8,2%, a US$ 59,35 por barril avançava US$ 4,5, ou 8,2%, a US$ 59,35 por barril
Os preços caíram das máximas depois que o presidente norte-americano Donald Trump autorizou o uso de estoques de emergência de seu país para assegurar a estabilidade do suprimento. O petróleo Brent subia US$ 5,24, ou 8,7%, a US$ 65,46 por barril subia US$ 5,24, ou 8,7%, a US$ 65,46 por barril, às 7:56 (horário de Brasília). O petróleo dos Estados Unidos avançava US$ 4,5, ou 8,2%, a US$ 59,35 por barril avançava US$ 4,5, ou 8,2%, a US$ 59,35 por barril. O Brent chegou a tocar US$ 71,95 mais cedo, alta de 19,5%, maior alta intradiária desde 14 de janeiro de 1991. O petróleo nos EUA chegou a subir 15,5%, para US$ 63,34, maior alta intradiária desde 22 de junho de 1998. A Arábia Saudita é o maior exportador global de petróleo, e o ataque sobre instalações da petroleira estatal Saudi Aramco para processamento de petróleo em Abqair e Khurais reduziu a produção em 5,7 milhões de barris por dia. A companhia não deu uma previsão imediata sobre a retomada da produção total. Duas fontes com conhecimento das operações da Aramco disseram que um retorno à produção normal “pode levar meses”. “Retirar mais de 5% da oferta global de uma única tacada — um volume que é maior que o crescimento da oferta acumulado em países de fora da Opep entre 2014 e 2018— é altamente preocupante”, escreveram analistas do UBS em nota. Trump disse que ele aprovou a liberação das Reservas Estratégicas de Petróleo dos Estados Unidos se necessário, em volume ainda a ser determinado. Grandes importadores de petróleo saudita, como Índia, China e Indonésia, devem ser os mais vulneráveis à interrupção na oferta. Opep A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) está avaliando o impacto no mercado de petróleo do ataque a instalações da Arábia Saudita, e considera muito cedo para os membros da entidade tomarem medidas para aumentar a produção ou a convocarem uma reunião, disseram o ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos e outras fontes. O petróleo disparou nesta segunda-feira para quase US$ 72 o barril, registrando seu maior ganho percentual intradia desde a Guerra do Golfo em 1991, depois que um ataque no sábado paralisou a produção de mais de US$ 5 milhões por dia (bpd), ou mais de 5% da oferta global. O ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, Suhail al-Mazrouei, disse que o país é capaz de aumentar a produção para lidar com qualquer interrupção no fornecimento, mas que ainda é muito cedo para convocar uma reunião de emergência da Opep. - Temos capacidade de reposição. Existem volumes que podemos liberar como uma reação instantânea - disse Mazrouei a repórteres em Abu Dhabi, nesta segunda-feira. Se a Arábia Saudita convocar uma reunião de emergência da Opep, “vamos lidar com isso”, disse ele.
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