Preços atingem máxima de 26 anos atrás e disparam níveis de inflação

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Publicado Quinta, 10 de Setembro de 2020 às 13:32, por: CdB

Os preços no atacado dispararam para o maior nível em 26 anos e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 4,41% na primeira prévia de setembro, depois de subir 1,46% no mesmo período do mês anterior. Os dados mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, teve no período alta de 6,14%, maior salto desde julho de 1994,

Por Redação - de São Paulo
Os preços no atacado dispararam para o maior nível em 26 anos e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) acelerou a alta a 4,41% na primeira prévia de setembro, depois de subir 1,46% no mesmo período do mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.
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As vendas, no varejo dispararam nas últimas semanas, durante o período da pandemia, em plena crise econômica
Os dados mostraram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que responde por 60% do IGP-M, teve no período alta de 6,14%, maior salto desde julho de 1994, quando o índice subiu. 17,95%. Na primeira prévia de agosto o IPA havia avançado 1,85%. Segundo André Braz, coordenador dos índices de preços, “a principal fonte de pressão no índice ao produtor partiu dos preços das matérias-primas brutas, que avançaram 11,37% sob influência das altas captadas para o minério de ferro (20,08%) e para a soja (11,48%)”. Em agosto, o grupo havia subido 2,32%.

Contratos

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que tem peso de 30% no índice geral, acelerou ligeiramente seus ganhos a 0,35% na primeira prévia de setembro, contra 0,32% no mês anterior. O destaque para essa leitura foi o grupo Educação, Leitura e Recreação, que passou de queda de 0,93% em agosto para alta de 0,40% na primeira prévia de setembro. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) teve alta de 0,88% na primeira prévia de setembro depois de subir 1,26% no mesmo período de agosto. O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de aluguel de imóveis. Dados da véspera mostraram que a inflação oficial do Brasil voltou a enfraquecer em agosto diante da pressão da queda nos preços de Educação, mas ainda registrou o maior nível para o mês em quatro anos diante da forte pressão da gasolina e dos alimentos.
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