Presidente de sindicato diz que greve da Cedae não prejudica distribuição de água

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Publicado Terça, 07 de Fevereiro de 2017 às 08:44, por: CdB

De acordo com Lemos, a Cedae tem 20 distritos espalhados pela região metropolitana do Rio e até agora o movimento transcorre sem anormalidade

Por Redação, com ABr - do Rio de Janeiro:

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Saneamento Básico e Meio Ambiente (Sintsama), Humberto Lemos, disse que a greve dos servidores da Companhia Estadual de Águas Esgoto (Cedae) iniciada na madrugada desta terça-feira e com duração de três dias, não vai afetar o serviço de distribuição de água nos 64 dos 92 municípios atendidos pela companhia.

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Nós estamos cumprindo a lei de greve e 30% do nosso efetivo de 5.650 trabalhadores está nas turmas de emergência para garantir o abastecimento de água à população, disse o presidente do sindicato

De acordo com Lemos, a Cedae tem 20 distritos espalhados pela região metropolitana do Rio. Até agora o movimento transcorre sem anormalidade. “Nós estamos cumprindo a lei de greve e 30% do nosso efetivo de 5.650 trabalhadores está nas turmas de emergência. Para garantir o abastecimento de água à população”, disse.

Segundo ele, a Polícia Militar está do lado de fora dos distritos, para garantir a ordem. Humberto Lemos disse que,  se houver desabastecimento de água em um dos municípios atendidos pela Cedae. Equipes de emergência serão deslocadas para atender à população. " A categoria esteve em frente a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) onde ficou acampada, explicou.

Venda da Cedae

A Alerj transferiu para quinta-feira a discussão do Projeto de Lei 2.345/17, que autoriza a venda da Cedae. e um empréstimo emergencial. Para que o Executivo pague os salários do funcionalismo público. A princípio, a proposta estava na pauta da Alerj para ser analisada. Mas a data foi alterada para a instalação das comissões permanentes.

Serão feitas as eleições do presidente e vice das comissões de Constituição e Justiça, Orçamento, Economia, Saneamento Ambiental e de Emendas Constitucionais e Vetos.

Alerj discute piso regional

A Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) discutiu nesta terça-feira, a proposta do governo do Estado de reajuste de 7,53% no piso salarial de mais de 170 categorias de trabalhadores da iniciativa privada.

O Projeto de Lei 2.344/17, do Executivo, estabelece salários entre R$1.131,58 e 2.887,17. Para mais de 2 milhões de trabalhadores distribuídos em seis faixas. O texto deverá receber emendas dos deputados e ser discutido entre os líderes da Casa. 

O piso salarial é estabelecido para categorias que não possuem salários estabelecidos por convenções, acordos coletivos ou por leis. Segundo a justificativa, o percentual de aumento está acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 6,29%. Após a aprovação, o projeto terá efeito retroativo a 1º de janeiro de 2017.

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