Presidente volta a defender o fim de medidas restritivas contra a covid-19

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Publicado Sexta, 17 de Abril de 2020 às 13:34, por: CdB

O presidente também disse que tem conversado com o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a possibilidade de reabrir fronteiras terrestres que foram fechadas devido à pandemia, e citou especificamente os casos de Paraguai e Uruguai.

Por Redação - de Brasília
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a defender, nesta sexta-feira, a abertura de fronteiras terrestres fechadas devido à pandemia do coronavírus e do comércio. Ele admitiu, non entanto, que corre risco de ser responsabilizado por um eventual agravamento da disseminação da doença caso as medidas tenham resultado negativo.
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— Abrir o comércio é um risco que eu corro, porque se agravar vem para o meu colo — disse Bolsonaro, na cerimônia de posse do novo ministro da Saúde, o oncologista Nelson Teich, nomeado para assumir o cargo no lugar do médico Luiz Henrique Mandetta. O presidente também disse que tem conversado com o ministro da Justiça, Sergio Moro, sobre a possibilidade de reabrir fronteiras terrestres que foram fechadas devido à pandemia, e citou especificamente os casos de Paraguai e Uruguai.

Medidas

Todas as fronteiras terrestres brasileiras foram fechadas para evitar a entrada de pessoas contaminadas no país, assim como foram restringidas as entradas de estrangeiros por aeroportos e portos. Na posse do novo ministro Teich, que se disse na véspera estar totalmente alinhado com Bolsonaro, o presidente voltou a insistir na necessidade de relaxar o isolamento social, mesmo ressalvando que não pode intervir diretamente na situação, já que o Supremo Tribunal Federal (STF) deu a governadores e prefeitos o poder de tomar medidas. — Tenho certeza que ele (Mandetta) fez o que achava que devia ser feito. Eu tenho certeza que ele sai com a consciência tranquila. Por que substituir? Minha visão é diferente de um ministro que está focado em seu ministério. Minha visão é mais ampla. A visão do Mandetta, muito boa, era focada na saúde, na vida. A minha entrava a economia, o emprego, entrava o Paulo Guedes (ministro da Economia) — concluiu.
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