O pub abriu às 8h e por volta de 11h20 já estava com cerca de 75% da capacidade preenchida. Julie Scott, uma professora de 43 anos, estava lá com a família para beber e comer.
Por Redação, com Reuters - de Londres
— É lindo voltar e tomar uma cerveja — disse Jim Martin, um carpinteiro de 56 anos que desfruta de uma bebida no pub The Holland Tringham, no sul de Londres, parte da rede JD Wetherspoon.
Bloqueio O pub abriu às 8h e por volta de 11h20 já estava com cerca de 75% da capacidade preenchida. Julie Scott, uma professora de 43 anos, estava lá com a família para beber e comer. — Acho que é onde todos se socializam e encontram pessoas que não viam... apenas nos reunirmos já é bom — disse ela. Outros reclamaram que o bloqueio, iniciado no final de março e gradualmente diminuído nas últimas semanas, durou muito tempo. — Já era hora de eles abrirem — disse o aposentado Ron Lock. Bêbados Os chefes de polícia temiam que a reabertura de bares pudesse alimentar comportamentos bêbados e irresponsáveis, enquanto hospitais foram avisados para se prepararem para um fim de semana ao estilo véspera de Ano Novo. — Há um elemento de descompressão acontecendo, particularmente com pessoas mais jovens que tiveram pais muito responsáveis as prendendo nas últimas semanas — disse Marc Jones, comissário de Polícia e Crime do condado de Lincolnshire, à rádio britânica BBC. A Grã-Bretanha foi o país europeu mais afetado pelo coronavírus, com mais de 300 mil infecções e um número oficial de mortes de 44.131. O governo do primeiro-ministro Boris Johnson enfrentou críticas da oposição pelo tratamento à pandemia — incluindo sobre um bloqueio mais tardio do que em outras partes da Europa— e agora está ansioso para que a abalada economia se mova novamente.