Rio leva vacinação de cães e gatos a Campo Grande e Guaratiba

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Publicado Segunda, 03 de Outubro de 2016 às 12:23, por: CdB

O objetivo é alcançar a meta de 556 mil animais, para se aproximar da população canina e felina da cidade do Rio, que está em torno de 695 mil

Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro:

Nesta semana, as equipes de zoonoses da Vigilância Sanitária do Rio irão vacinar cães e gatos em Guaratiba, Pedra de Guaratiba, Inhoaíba, Cosmos, Campo Grande e Santíssimo, em 15 pontos espalhados pelos bairros, das 9h às 16h.

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Nesta semana, as equipes de zoonoses da Vigilância Sanitária do Rio irão vacinar cães e gatos

Nesta segunda e terça, as equipes estarão em Campo Grande e Cosmos; na quarta-feira, na região do Santíssimo; na próxima quinta voltam para Campo Grande, Cosmos e Inhaoíba; e na sexta-feira, os técnicos ficarão em Guaratiba e Pedra de Guaratiba. Os endereços podem ser consultados pela Internet.

A segunda fase da campanha Rio sem Raiva começou no dia 26 de setembro e vai até o dia 2 de dezembro, em 149 pontos distribuídos pela cidade, que obedecem uma escala de datas por região. O objetivo é alcançar a meta de 556 mil animais, para se aproximar da população canina e felina da cidade do Rio, que está em torno de 695 mil.

Vacinação

A cada semana, a vacinação ocorre em uma Área Programática (AP) da Secretaria Municipal de Saúde. A primeira AP a receber a vacinação foi a AP 5.3, na semana passada. Nesta semana, será a vez da AP 5.1.   Na próxima semana, no período de 10 a 14 de outubro, a vacinação será na AP 5.1, que abrange os bairros Bangu, Senador Camará, Vila Kenedy, Realengo, Jardim Bangu, Padre Miguel e Sulacap. No período de 17 a 21 de outubro, a vacinação será na AP 4.0, nos bairros Itanhangá, Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Curicica, Gardênia Azul, Tanque, Taquara, Jacarepaguá, Anil, Cidade de Deus, Praça Seca, Vila Valqueire, Vargem Grande e Vargem Pequena.

Na AP 3.3, a vacinação acontecerá de24 a 28 de outubro, nos bairros Campinho, Cavalcanti, Osvaldo Cruz, Marechal Hermes, Cascadura, Costa Barros, Parque Anchieta, Pavuna, Guadalupe, Honório Gurgel, Fazenda Botafogo e Barros Filho.   O último dia de outubro e o primeiro dia de novembro ficarão reservados para a AP 3.2, que engloba os bairros Cachambi, Engenho de Dentro, Engenho Novo, Méier, Rocha, Sampaio e São Francisco Xavier. No período de 8 a 11 de novembro , a vacinação acontecerá na AP 3.1, nos bairros Ramos, Maré, Brás de Pina, Cordovil, Parada de Lucas, Vigário Geral, Jardim América, Penha, Penha Circular, Ilha do Governador, Galeão, Portuguesa e Jardim Guanabara.   Já a região da AP 2.2 terá vacinação de 14 a 18 de novembro, nos bairros São Cristóvão, Vasco da Gama, Andaraí, Vila Isabel, Tijuca, Alto da Boa Vista e Grajaú. No período de 21 a 25 de novembro, será a vez da AP 2.1, nos bairros Largo do Machado, Flamengo, Laranjeiras, Botafogo, Leme, Copacabana, Gávea, Rocinha, São Conrado e Vidigal.

Campanha

A campanha terminará na AP 1.0, que terá vacinação de 28 de novembro a 2 de dezembro, nos bairros Centro, Cidade Nova, Rio Comprido, Bairro de Fátima, Santa Teresa, Estácio, Santo Cristo, Caju e Estácio.   Na hora da vacinação, os cães deverão estar com coleira e guia, e os gatos em sacolas de pano ou em gaiolas apropriadas. Animais com temperamento agressivo devem estar com focinheira. Sintomas como dores no local vacinado, febre e comportamento mais quieto do animal podem ocorrer por até 36h após a aplicação. As vacinas são repassadas pelo Ministério da Saúde, responsável pela aquisição.

A raiva é uma doença que compromete o sistema nervoso do homem, sendo incurável e com índice de letalidade próximo a 100%. É uma zoonose viral e todos os mamíferos estão suscetíveis ao vírus da raiva, podendo transmití-la. Mas cães, gatos e morcegos são os principais transmissores. A vacina é a única maneira de controlar a doença.   Caso uma pessoa seja mordida por um desses animais, deve lavar o local machucado imediatamente, com água e sabão. Ao mesmo tempo, deve-se procurar a unidade de saúde mais próxima, onde receberá os primeiros cuidados e será encaminhada para uma das unidades especificas que funcionam como polo de profilaxia da raiva. Se possível, isolar o animal por dez dias, para ver o grau de manifestação da doença, e informar se tem dono e o endereço onde habita.   A raiva está controlada e sem apresentar registro de casos em humanos há mais de 25 anos no Rio, mas ainda oferece risco à população, pois a cidade conta com um número alto de morcegos, cachorros e gatos, principais transmissores do vírus.

A primeira etapa da campanha Rio sem Raiva 2016 começou em maio deste ano, com a ida de técnicos da zoonoses a residências localizadas em áreas de maior risco e com a vacinação nos pontos de castração da Secretaria Especial de Promoção e Defesa dos Animais (Sepda).

Após o término da campanha, a vacinação vai continuar em dois postos permanentes, que ficam no Instituto de Medicina Veterinária Jorge Vaitsman, na Avenida Bartolomeu Gusmão, 1.120, em São Cristóvão, e no Centro de Vigilância e Fiscalização Sanitária em Zoonoses Paulo Dacorso Filho, no Largo do Bodegão, 150, em Santa Cruz.

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