Rio: OAB luta pelo fim do uso de animais em salas de aula

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Publicado Segunda, 07 de Março de 2016 às 09:24, por: CdB

 

A chamada objeção de consciência é um dispositivo ético-legal para garantir a liberdade de pensamentos e impedir descriminalizações, tendo amparo constitucional

  Por Redação - do Rio de Janeiro:   Membros da Comissão de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA), da OAB/RJ e representantes do corpo acadêmico e universitário da UFRRJ, discutiram na última sexta-feira, sobre o uso de animais em práticas de ensino, pela vivissecção e sua validade didático-pedagógica e ética, frente às metodologias substitutivas humanitárias atualmente desenvolvidas.
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Jorge Joshua, estudante de medicina veterinária da UFRRJ, Reynaldo Velloso, presidente da CPDA/OAB-RJ, Roberta Lemgruber, coordenadora da comissão de educação, da CPDA?OAB-RJ, Luciano Alonso, professor da UFRRJ, Lauren Baquero, estudante de biologia da UFRRJ
A chamada objeção de consciência é um dispositivo ético-legal para garantir a liberdade de pensamentos e impedir descriminalizações, tendo amparo constitucional. – Apoiamos o entendimento de que quando um estudante, por motivos de convicção filosófica, se nega a participar de uma prática com animais, se colocando à disposição para realizar atividades alternativas, e por isso é prejudicado pelo professor em sua nota ou presença, está, em realidade, sofrendo discriminação – disse o presidente da CPDA/OAB-RJ, Reynaldo Velloso. Existe uma norma do CONCEA, que estabelece a obrigação das instituições que utilizam animais para atividade de ensino ou pesquisa, em promover metodologias alternativas de avaliação do aprendizado dos alunos que, por escusa de consciência, não participarem de atividades de ensino que utilizem animais. “É apenas uma questão de cumprir a normativa existente”, afirma Reynaldo. A Comissão de Proteção e Defesa dos Animais da OAB-RJ apoiou pelo fim das práticas dos usos de animais no ensino e nas pesquisas. A comissão irá realizar reuniões com os coordenadores de disciplinas das universidades para abrir o diálogo sobre esta questão alertando para a nova diretriz estabelecida pelo CONCEA.    
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