Dennis foi demitido do posto de diretor-executivo da McLaren em novembro, quando a maioria dos acionistas o colocou sob licença remunerada
Por Redação, com Reuters - de Londres:
Ron Dennis, presidente da equipe de Fórmula 1 e fabricante de carros esportivos McLaren, irá renunciar ao cargo e vender suas ações na empresa, encerrando um relacionamento de 37 anos que azedou nos últimos meses simultaneamente a fracassos nas pistas de corrida.
A McLaren, avaliada em US$ 3 bilhões, não vence um Grande Prêmio desde 2012 e está em último no campeonato de 10 equipes deste ano depois de iniciar uma parceria conturbada com a Honda, sua ex-fornecedora de motores.
Dennis foi demitido do posto de diretor-executivo da McLaren em novembro. Quando a maioria dos acionistas o colocou sob licença remunerada depois de relatos de que ele apoiou uma tentativa de compra chinesa à qual outros investidores se opõem.
A McLaren, cujos principais proprietários são a Mumtalakat Holding Company, do Barein, e o TAG Group. Uma empresa liderada pelo empresário saudita Mansour Ojjeh, irá adquirir a participação de Dennis. Mas admitiu que a marca precisa se reformular.
– A McLaren Racing... atualmente não está tendo o sucesso nas pistas de Fórmula 1 que sabemos ser capaz de ter. E que teve no passado, mas isso irá mudar – disse Ojjeh nesta sexta-feira.
Carros esportivos
A escuderia disse que irá fundir sua equipe de corrida e a fabricação de carros esportivos. Iniciada em 2010 para rivalizar com marcas como a Aston Martin, em uma nova holding com a meta de aproveitar a tecnologia e a gestão de marca de ambas.
As duas vêm operando separadamente, embora compartilhem a base de Woking, no sul da Inglaterra. O negócio automotivo tem tido sucesso nos últimos anos. Registrando um aumento de 70 % de lucro pré-impostos na quinta-feira.