Rússia convoca diplomata norte-americano devido a recusa de vistos para a ONU

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Publicado Terça, 24 de Setembro de 2019 às 11:04, por: CdB

Os laços EUA-Rússia continuam tensos devido a uma gama de questões, que vai da Síria à Ucrânia e às alegações de interferência russa na política norte-americana, que Moscou nega.

Por Redação, com Reuters - de Moscou

A Rússia convocou nesta terça-feira um diplomata graduado dos Estados Unidos em Moscou para protestar contra o que disse ser uma recusa inaceitável de Washington para emitir vistos a membros de uma delegação russa a caminho da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU).
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Chanceler russo, Sergei Lavrov
O Kremlin prometeu uma reação dura e disse que Jon Huntsman, embaixador dos EUA em Moscou, foi convocado ao Ministério das Relações Exteriores, mas agências de notícias russas disseram que o vice de Huntsman foi em seu lugar. Moscou disse que 10 membros de uma delegação russa que segue para a Assembleia Geral da ONU em Nova York não receberam vistos das autoridades norte-americanas. Maria Zakharova, porta-voz da chancelaria russa, disse que autoridades dos EUA devolveram os documentos relevantes para a solicitação de vistos dizendo que foram apresentados cedo demais. A embaixada dos EUA não comentou de imediato. Zakharova disse que o chanceler russo, Sergei Lavrov, abordará o assunto com o secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, em Nova York.

Violação

Ela descreveu a medida dos EUA como uma violação dos compromissos internacionais de Washington. “Este é um exemplo ultrajante do desrespeito dos Estados Unidos da América por membros das Nações Unidas, além de um fracasso no cumprimento de suas obrigações como país-sede da organização mundial”, escreveu a porta-voz no Facebook. “Outro ato de descaso pelos direitos de Estados soberanos e organizações internacionais e a incapacidade de cumprir de alguma forma suas próprias obrigações legais internacionais será o tema central da conversa entre Lavrov e Pompeo em Nova York”. Os laços EUA-Rússia continuam tensos devido a uma gama de questões, que vai da Síria à Ucrânia e às alegações de interferência russa na política norte-americana, que Moscou nega.
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