Ativistas ambientalistas, incluindo o Greenpeace, pediram que a Samsung reciclasse ou recuperasse os materiais raros contidos nos dispositivos
Por Redação, com Reuters - de Seul:
A gigante de tecnologia Samsung Electronics informou nesta terça-feira que planeja recuperar 157 toneladas de metais raros de smartphones Galaxy Note 7 recolhidos do mercado, em um esforço para minimizar o impacto ambiental dos aparelhos propensos a pegar fogo.
A empresa sul-coreana disse em comunicado que planeja reusar componentes, como módulos de câmera, chips e telas como partes de reposição para dispositivos em reparo ou vai vendê-los.
A Samsung também vai recuperar metais como cobalto, cobre, ouro e prata de componentes que não seriam usados.
A maior fabricante de smartphones do mundo está tentando superar o recall do Note 7 no ano passado por causa de preocupações com a segurança, depois que uma falha custou à companhia US$ 5,4 bilhões do lucro operacional.
As vendas do Galaxy S8 lançado em abril têm sido saudáveis, disseram analistas, sugerindo que uma recuperação está a caminho. A empresa vendeu 3,06 milhões de unidades do Note 7 para consumidores antes do segundo e último recall em outubro, quase dois meses após o lançamento.
Ativistas ambientalistas, incluindo o Greenpeace, pediram que a Samsung reciclasse ou recuperasse os materiais raros contidos nos dispositivos.
A empresa sul-coreana lançou uma versão modificada do Note 7 em seu mercado doméstico no começo deste mês. Como parte dos esforços para reciclagem.
Ericsson
A sueca Ericsson divulgou nesta terça-feira prejuízo pior que o esperado no segundo trimestre. Diminuiu sua estimativa para o mercado de infraestrutura de telefonia móvel. Culpando o persistente baixo investimento das empresas de telecomunicações.
As ações da Ericsson caíam mais de 14 %, para 52,30 coroas às 10:58h (horário de Brasília). Com os números alimentando preocupações de que os planos do presidente-executivo, Borje Ekholm, que assumiu em janeiro, não serão suficientes para restaurar a lucratividade da empresa.
A empresa enfrenta uma concorrência crescente da chinesa Huawei e da filandesa Nokia. Assim como a fraqueza dos mercados emergentes e queda nos investimentos das operadores de telecomunicações. Com a demanda por tecnologia de próxima geração 5G ainda a alguns anos de distância.
A Ericsson respondeu cortando empregos e custos. Mas esses esforços ainda não conseguiram evitar a deterioração.
O prejuízo operacional no segundo trimestre foi de 1,2 bilhão de coroas suecas (US$ 145,3 milhões). Ante lucro de 2,8 bilhões de coroas um ano antes e previsão média de prejuízo de 244 milhões de coroas em uma pesquisa da agência inglesa de notícias Reuters com analistas.
– Estamos em uma fase de remodelação, mas isso vai levar um tempo – disse Ekholm, reiterando que a empresa está no caminho de dobrar suas margens de 2016 após 2018.