Samsung revelará resultados de investigação sobre Galaxy Note 7

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Publicado Segunda, 02 de Janeiro de 2017 às 09:48, por: CdB

Investidores e analistas disseram que é fundamental para a Samsung identificar a causa dos incêndios, a fim de reconstruir a confiança do consumidor e evitar repetir os mesmos erros

Por Redação, com Reuters - de Seul:

A Samsung Electronics anunciará neste mês os resultados de uma investigação sobre o que fez com que alguns de seus smartphones Galaxy Note 7 pegassem fogo, afirmou o jornal JoongAng Ilbo nesta segunda-feira, citando fontes não identificadas.

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Investidores e analistas disseram que é fundamental para a Samsung identificar a causa dos incêndios, a fim de reconstruir a confiança do consumidor e evitar repetir os mesmos erros

A empresa sul-coreana disse em outubro que estava examinando todos os aspectos do telefone. Sugerindo que poderia haver uma combinação de fatores que contribuíram para uma das mais caras falhas de segurança do produto na história da tecnologia.

A maior fabricante de smartphones do mundo alertou sobre um impacto negativo de US$ 5,1 bilhões em seu lucro operacional por três trimestres após a decisão de suspender permanentemente as vendas do Galaxy Note 7 em outubro.

Investidores e analistas disseram que é fundamental para a Samsung identificar a causa dos incêndios. A fim de reconstruir a confiança do consumidor e evitar repetir os mesmos erros.

Um porta-voz da Samsung Electronics recusou-se a comentar.

Apple

A Apple vai cortar a produção de iPhones em cerca de 10 %  no primeiro trimestre de 2017. Informou o jornal financeiro diário Nikkei, citando cálculos baseados em dados de fornecedores.

A empresa cortou a produção em 30 %  no primeiro trimestre do ano passado devido ao estoque acumulado, disse o jornal.

Às 16h18 (horário de Brasília) as ações da Apple recuavam 0,87 %, em linha com o índice Nasdaq.

Uma porta-voz da Apple se recusou a comentar a reportagem.

Apenas por celular

A companhia alemã tecnológica de serviços financeiros (fintech) N26, que fez seu nome zombando dos bancos tradicionais, está sendo alvo de uma série de críticas depois que um pesquisador de segurança digital provou que os aplicativos para celular da instituição expuseram os usuários a potencial sequestro de suas contas.

A startup N26, anteriormente conhecida como Number26. Ela cresceu rapidamente desde seu lançamento no início de 2015. Como um banco que opera apenas por celulares inteligentes e que não possui agências. O banco conta com o apoio de grandes investidores globais. Incluindo Peter Thiel, do Vale do Silício, nos Estados Unidos.

Vincent Haupert, pesquisador e doutorando do departamento de ciência da computação da Universidade de Erlangen-Nuernberg, afirmou durante o congresso Chaos Communications, em Hamburgo, que ele e dois colegas encontraram brechas de segurança no N26 que poderiam ser usadas para fraudar milhares de usuários.

– Eles dizem que você pode abrir uma conta em apenas oito minutos – disse Haupert. "Acontece que você pode perdê-la ainda mais rápido que isso."

Em comunicado, o N26 agradeceu a Haupert pelo alerta sobre uma "vulnerabilidade teórica de segurança". Por conselhos para reparar as brechas de segurança, que. Segundo o banco, foram consertadas neste mês.

Serviços financeiros

O N26 oferece uma variedade de serviços financeiros e bancários para 200 mil clientes em 17 países europeus por meio de uma licença de operação concedida no ano passado pelo órgão alemão de regulação financeira Bafin.

Durante o congresso Chaos. O maior encontro anual de hackers da Europa, Haupert disse como ele e a sua equipe encontraram várias maneiras de atacar os aplicativos bancários do N26 para sequestrar as contas dos clientes.

– Com essa estratégia, as fintechs desperdiçam a confiança que os bancos estabeleceram ao longo dos anos  – disse ele.

Haupert disse que comparou dados gerados por um vazamento de 68 milhões de credenciais de acesso da companhia de armazenamento de dados online Dropbox com as informações sobre usuários do N26 que ele conseguiu recuperar de softwares do próprio banco. Segundo o pesquisador, ele conseguiu identificar 33 mil credenciais de acesso de usuários do N26 sem alertar os sistemas antifraude do banco.  

A partir daí, Haupert afirma que seria simples enviar um email que se fizesse passar como sendo enviado pelo próprio N26 e que potencialmente poderia permitir a ele invadir as contas de usuários do banco.

– Não se preocupem, não fizemos isso – disse Haupert durante a conferência. "Meu professor tinha preocupações jurídicas quanto a isso."

Em vez disso, o pesquisador revelou suas descobertas para o N26 em 25 de setembro.

Em resposta, o N26 afirmou em comunicado que tornou as contas dos usuários mais seguras por meio de criptografia de dados. Bloqueio de ataques de "força bruta". Quando hackers podem adivinhar rapidamente as senhas dos usuários; e reparando fraquezas no software de reconhecimento de voz.

– Em nenhum momento dados de nossos clientes estiveram disponíveis a terceiros – afirmou em comunicado o banco. "Nenhum cliente do N26 foi impactado pelas vulnerabilidades demonstradas", acrescentou a instituição financeira.

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