Senado não chega a acordo e governo dos EUA seguirá em paralisação parcial

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Publicado Sexta, 28 de Dezembro de 2018 às 08:25, por: CdB

A paralisação das atividades do governo dos EUA é parcial porque quase 75% dos órgãos têm verbas para funcionar até setembro de 2019.

Por Redação, com EFE - de  Washington

O Senado dos Estados Unidos não chegou a um acordo para aprovar o orçamento necessário para colocar em funcionamento parte do governo federal que está paralisada há seis dias, uma situação que será mantida até o início de janeiro.
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O Senado dos Estados Unidos não chegou a um acordo para aprovar o orçamento necessário
– O Senado voltará a se reunir na próxima quarta-feira – afirmou o único senador que compareceu à Câmara dos Representantes para as discussões realizadas nesta sexta-feira, Pat Roberts. Em discurso de menos de três minutos, Roberts, que representa o estado do Kansas, comemorou o fato de as discussões terem sido produtivas, mas não deu detalhes sobre um possível pacto futuro. A paralisação das atividades do governo dos EUA é parcial porque quase 75% dos órgãos têm verbas para funcionar até setembro de 2019. No entanto, a falta de recursos afeta agências de 10 ministérios, incluindo Transportes e Justiça, assim como dezenas de parques nacionais, que costumam ser muito visitados nesta época do ano, período de férias nos EUA. Além disso, 800 mil dos 2,1 milhões de funcionários do governo ficarão sem receber enquanto a paralisação durar. Sem o acordo, as negociações sobre o orçamento ficam para janeiro, quando os democratas assumirão o controle da Câmara dos Representantes. Com a maioria, eles poderão aprovar uma proposta que não contemple verba para a construção do muro na fronteira com o México, desejo do presidente do país, Donald Trump, e principal ponto de discordância entre governo e oposição. Mais cedo, Trump afirmou que a paralisação será longa a menos que os democratas do Senado aprovassem um orçamento que incluísse US$ 5 bilhões para financiar a construção do muro com o México, dinheiro cuja destinação já foi aprovada pela Câmara dos Representantes.
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