Senador flagrado com dinheiro sujo na cueca e abandonado por Bolsonaro diz que também é ‘humano’

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Publicado Terça, 20 de Outubro de 2020 às 13:09, por: CdB

A defesa do senador nega irregularidades, diz que o dinheiro apreendido tem origem lícita, seria usado no pagamento de salários de funcionários de empresas do parlamentar e que foi uma reação impensada escondê-los na cueca.

Por Redação - de Brasília
O senador Chico Rodrigues (DEM-RR), flagrado com mais de R$ 30 mil em dinheiro na cueca durante uma operação da Polícia Federal que cumpriu mandado de busca e apreensão em sua casa na semana passada, pediu licença de 90 dias ao Senado, informou a assessoria de imprensa do parlamentar.
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Senador Chico Rodrigues negou que o dinheiro encontrado na cueca era de origem ilícita
O afastamento de Rodrigues, que era vice-líder do governo do presidente Jair Bolsonaro à época da operação, mas pediu exoneração do posto após o episódio, já havia sido determinado em decisão monocrática do ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), mas cabe aos senadores decidirem se mantêm ou não a decisão. A decisão de Barroso de afastar Rodrigues está na pauta do plenário do Supremo para ser analisada na quarta-feira.

Irrevogável

“Pediu *licença). Noventa dias. Irrevogável, irretratável e sem recebimento de salários no período”, disse a assessoria de imprensa do parlamentar. Os recursos na cueca de Rodrigues foram encontrados por agentes da Polícia Federal durante operação que apura supostos desvios em recursos destinados ao combate à pandemia de Covid-19. A defesa do senador nega irregularidades, diz que o dinheiro apreendido tem origem lícita, seria usado no pagamento de salários de funcionários de empresas da família do parlamentar e que foi uma reação impensada escondê-los na cueca. Rodrigues foi alvo de uma operação contra desvio de recursos da Saúde para o enfrentamento da pandemia do coronavírus. “Por trás desse broche de senador, existe um ser humano”, diz senador no vídeo, de dois minutos de duração.
Assista, adiante, ao vídeo:
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