Serviço: setor registra alta de 0,8% em julho

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Publicado Quinta, 12 de Setembro de 2019 às 07:59, por: CdB

Ante julho de 2018, a alta foi de 1,8%, maior taxa para o mês, nessa base de comparação, desde 2014 (+2,1%).

Por Redação, com Reuters - do Rio de Janeiro A atividade no setor de serviços do Brasil cresceu 0,8% em julho sobre junho, o melhor resultado para o mês em uma década, recuperando-se do recuo visto em junho, mostraram dados do IBGE nesta quinta-feira. Em julho de 2009, a atividade no setor cresceu 0,9% na margem. Ante julho de 2018, a alta foi de 1,8%, maior taxa para o mês, nessa base de comparação, desde 2014 (+2,1%).
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Ante julho de 2018, a alta foi de 1,8%, maior taxa para o mês, nessa base de comparação, desde 2014
Três das cinco atividades pesquisas tiveram alta na passagem de junho para julho, com destaque para o ramo de serviços de informação e comunicação (+1,8%). Os demais resultados positivos vieram dos setores de outros serviços (+4,6%) e de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (+0,7%). Na contramão, a área de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,3%) e o ramo de serviços prestados às famílias (-0,5%) recuaram. Índice de atividades turísticas varia 0,2% Em julho de 2019, o índice de atividades turísticas apontou variação positiva (0,2%) frente ao mês imediatamente anterior, após decrescer 0,4% em junho. Regionalmente, sete das doze unidades da federação acompanharam este movimento de crescimento observado no Brasil, com destaque para os avanços vindos de São Paulo (0,7%) e do Rio de Janeiro (1,9%). Em sentido contrário, os resultados negativos mais relevantes vieram de Santa Catarina (-5,6%), Paraná (-3,2%) e Rio Grande do Sul (-3,5%). Na comparação julho de 2019 / julho de 2018, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou expansão de 4,4%, impulsionado, principalmente, pelo aumento de receita das empresas de hotéis, de locação de automóveis e de restaurantes. Em sentido oposto, o segmento de transporte aéreo de passageiros apontou a principal influência negativa sobre a atividade turística. Em termos regionais, oito das doze unidades da federação onde o indicador é investigado mostraram crescimento nos serviços voltados ao turismo, com destaque para São Paulo (5,3%), seguido por Minas Gerais (5,6%), Bahia (5,8%), Pernambuco (4,1%) e Espírito Santo (9,6%). Em contrapartida, o impacto negativo mais importante veio do Paraná (-6,5%). No indicador acumulado de janeiro a julho de 2019, o agregado especial de atividades turísticas mostrou crescimento de 3,2% frente a igual período do ano passado, impulsionado, sobretudo, pelos ramos de hotéis, de locação de automóveis e de serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada. Em sentido oposto, o principal impacto negativo ficou com o segmento de transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, oito dos doze locais investigados também registraram taxas positivas, com destaque para São Paulo (7,1%), seguido por Ceará (8,5%). Por outro lado, Distrito Federal (-7,0%), Santa Catarina (-3,4%) e Paraná (-2,2%) assinalaram as principais influências negativas no acumulado do ano para as atividades turísticas.
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