Sobe número de mortos em ataque suicida do Estado Islâmico na Síria

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Publicado Quarta, 16 de Janeiro de 2019 às 09:59, por: CdB

Além das vítimas mortais, há 10 civis e um membro da coalizão internacional feridos, e vários deles estão em estado grave, razão pela qual o número de mortos pode aumentar nas próximas horas.

Por Redação, com EFE - de Beirute

Pelo menos 16 pessoas morreram, entre elas dois membros da coalizão internacional liderada pelos Estado Unidos, em um ataque suicida reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI) cometido nesta quarta-feira na cidade de Manbij, no norte da Síria.
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Sobe para 16 o número de mortos em ataque suicida do EI no norte da Síria
O Observatório Sírio de Direitos Humanos detalhou que entre as vítimas há dois soldados da aliança antijihadista, mas não especificou sua nacionalidade, além de cinco combatentes sírios das forças aliadas à coalizão que controlam a região. Além disso, nove civis morreram devido à explosão que aconteceu no restaurante Qasr al Umara, no centro de Manbij, segundo a ONG. Além das vítimas mortais, há 10 civis e um membro da coalizão internacional feridos, e vários deles estão em estado grave, razão pela qual o número de mortos pode aumentar nas próximas horas.

O ataque

O suicida detonou seu colete de explosivos no interior do restaurante Qasr al Umara, no centro de Manbij, segundo a ONG, cuja sede se encontra no Reino Unido, mas que conta com uma ampla rede de colaboradores no terreno. Além disso, o Observatório afirmou que um helicóptero retirou o corpo do soldado e dos feridos, que foram transferidos a hospitais da área do leste do Eufrates. Trata-se do primeiro ataque contra as forças da coalizão desde que os EUA anunciaram a retirada das suas tropas do leste do Eufrates, onde combate os extremistas. Por sua parte, o porta-voz do Conselho Militar de Manbij, Shervan Derwish, disse na sua conta do Twitter que houve "uma explosão em um mercado de rua da cidade" de Manbij, onde a polícia russa também faz patrulhas, depois que as forças curdas se retiraram no início de janeiro em virtude de um acordo com o governo sírio diante do temor de uma ofensiva turca contra essa população. Darwish informou que havia vítimas, mas também não precisou o número. O Conselho Militar de Manbij é uma facção curda filiada às Forças da Síria Democrática (FSD), uma aliança armada liderada por curdos, e que controlava Manbij desde que expulsou o EI da cidade em 2016. O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que prepara uma ofensiva em Manbij contra as milícias curdo-sírias Unidades de Proteção do Povo (YPG), grupo considerado terrorista por Ancara devido à sua vinculação com o proscrito Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK). Pouco depois da explosão, o EI assumiu a autoria do ataque suicida em um breve comunicado publicado pela agência Amaq, vinculada aos jihadistas e cuja autenticidade não pôde ser verificada.
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