Treze soldados de Israel são emboscados e mortos em Jenin

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Publicado Terça, 09 de Abril de 2002 às 12:38, por: CdB

Treze soldados israelenses morreram nesta terça-feira em um campo de refugiados palestinos na cidade de Jenin, na Cisjordânia. De acordo com o Exército de Israel, os soldados foram mortos em uma emboscada. Os militares teriam entrado em um edifício onde havia explosivos escondidos e atiradores que esperavam no terraço dos edifícios. Além dos treze mortos, sete soldados ficaram feridos. Depois do ocorrido, o primeiro-ministro de Israel, Ariel Sharon, afirmou que os ataques contra militantes palestinos vão continuar, apesar da pressão dos Estados Unidos. Segundo uma rádio de Israel, mais de cem palestinos já foram mortos nos conflitos em Jenin e Israel tem usado mísseis nos ataques. Repercussão De acordo com um jornal de Israel, o ministro israelense do Exterior, Shimon Peres, está preocupado com a reação internacional, quando os resultados dos combates em Jenin forem divulgados. Em Belém, atiradores palestinos continuam cercados por israelenses na Igreja da Natividade. Tropas israelenses ocuparam a cidade de Dura, perto de Hebron. Em alguns outros pontos da Cisjordânia, Israel começou a retirar suas tropas nesta terça-feira. Powell Em visita ao Egito, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Colin Powell, disse que Washington está preparado para enviar observadores para a Cisjordânia ajudar em um cessar-fogo. Powell também afirmou que espera se encontrar com o líder palestino Yasser Arafat, durante sua visita a Israel, na próxima quinta-feira.Segundo o secretário de Estado, a presença do Exército israelense em área palestinas está prejudicando as relações de Israel com os países vizinhos e também com os Estados Unidos. O secretário elogiou o fato de Israel estar deixando algumas cidades da Cisjordânia, mas disse esperar que isso seja o início de uma retirada maior. Enquanto isso, o premiê Ariel Sharon formou um gabinete para asssuntos de segurança com três membros. O grupo vai revisar as decisões militares e políticas, antes de ela serem apresentadas a todos os ministros. O gabinete de segurança inclui os trabalhistas, de centro-esquerda, Shimon Peres e Binyamin Ben-Ellizer, que têm criticado a violência empregada na resposta militar de Israel aos militantes palestinos. Na segunda-feira, Sharon incorporou partidos de direita em sua coalizão de governo.

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