Ultradireita venezuelana usa crianças como ‘escudos humanos’

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Publicado Sábado, 03 de Junho de 2017 às 14:34, por: CdB

Representante do Ministério do Exterior da Rússia afirma que a instabilidade na Venezuela é causada ​​“de forma absolutamente intencional" por setores da ultradireita.

 

Por Redação, com TeleSur - de Caracas

 

Adversária figadal da revolução bolivariana, a oposição na Venezuela provoca distúrbios “de forma absolutamente deliberada”. A afirmação é do diretor de América Latina do Ministério das Relações Exteriores russo, Alexander Shchetinin, neste sábado.

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Os confrontos entre manifestantes de ultradireita e policiais, na Venezuela, têm se tornado cada vez mais violentos, com uso até de 'escudos humanos'

— Na verdade, a oposição viola abertamente a lei e leva o Estado venezuelano a tomar posições cada vez mais difíceis para estes mesmos manifestantes — disse a autoridade russa. Ele falou à agência notícias TASS, no âmbito do Fórum Econômico Internacional de São Petersburgo.

Ação da ultradireita

Shchetinin criticou a oposição no país sul-americano. Segundo afirmou, a ultradireita se vale da tática chamada de "escudo humano”. Expõe, assim, crianças e jovens à frente nas multidões.

O representante da Chancelaria russa advertiu para os riscos desta ação.

— Isso é muito, muito perigoso — disse ele.

Ele acrescentou que a oposição na Venezuela mantém um "violação aberta à lei”.

Dinheiro internacional

As manifestações quase diárias que vêm abalando a Venezuela há cerca de dois meses são sustentadas dinheiro enviado do exterior. Sites de crowdfunding como o GoFundMe e o Generosity estão repletos de campanhas em favor dos manifestantes – algumas das quais já arrecadaram dezenas de milhares de dólares. A maior parte dos recursos são enviados a partir dos EUA.

No Twitter, Instagram e Whatsapp circulam listas de equipamentos necessitados pelos manifestantes e disponíveis na Amazon. Comunidades de venezuelanos ligados à ultradireita tem realizado eventos e festas de arrecadação de fundos nos Estados Unidos, Panamá e outros países. Na Venezuela, partidos políticos de extrema direita e ativistas ligados aos EUA ajudam a distribuir os suprimentos antes dos protestos.

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