Varejo perde um terço das vendas em maio, na maioria dos setores

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Publicado Quarta, 17 de Junho de 2020 às 11:20, por: CdB

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), realizada entre os dias 1 e 10 de junho e divulgada nesta manhã, mostra que a queda no faturamento do setor supera a marca dos 90%, em comparação aos mesmos meses de 2019, quando o comércio funcionava normalmente.

Por Redação - de São Paulo

Em linha com os demais setores da economia, as vendas no varejo brasileiro caíram 30,5% em maio na comparação com um ano antes, mas mostraram trajetória de recuperação frente a abril deste ano, quando medidas de isolamento social se mostraram mais intensas, segundo dados divulgados nesta quarta-feira pela empresa de meios de pagamento Cielo.

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As vendas, no varejo, tem sofrido reduções em série, ao longo das últimas semanas, exceto nos supermercados

— Como destaque no mês (de maio), o setor de Supermercados e Hipermercados apresentou a maior alta, enquanto os setores de Móveis, Eletro e Lojas de Departamento e Vestuário apresentaram maiores recuperações — disse o diretor de inteligência da Cielo, Gabriel Mariotto, em comunicado ao mercado.

Comparação

Os dados, que são apurados na forma do índice ICVA, são recolhidos junto a 1,5 milhão de comerciantes clientes das soluções de meios de pagamento da Cielo, maior empresa do setor no país.

Segundo a companhia, comparadas a abril, as vendas no varejo de maio mostram uma “recuperação em todas as regiões, com exceção da região Norte que apresentou comportamento similar ao mês anterior”.

Varejo

Uma pesquisa da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), realizada entre os dias 1 e 10 de junho e divulgada nesta manhã, mostra que a queda no faturamento do setor supera a marca dos 90%, em comparação aos mesmos meses de 2019, quando o comércio funcionava normalmente.

O estudo conduzido junto a 116 associados, que representam 4,5 mil pontos de venda em todo o país, a respeito dos principais impactos causados no varejo por conta da pandemia da covid-19, aponta que 50% dos entrevistados acreditam em uma recuperação dos prejuízos entre 12 a 18 meses. Outros 31% preveem essa recuperação em um período ainda maior, de até 24 meses.

Ainda segundo o levantamento, 83% dos entrevistados disseram ter optado por fazer acordo de redução de redução de salários ou suspensão de contratos de trabalho temporariamente.

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