Vendas no varejo recuam, em reforço a crise mais prolongada

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Publicado Quinta, 11 de Julho de 2019 às 12:52, por: CdB

“Em maio último, as vendas reais do varejo restrito ficaram no negativo, registrando -0,1% frente ao mês anterior já descontados os efeitos sazonais. Variações muito próximas da estagnação (isto é, de 0%) é o que tem marcado a sequência de resultados deste o início do ano”, avalia a área de Análise do Instituto IEDI.

 
Por Redação - do Rio de Janeiro
  O volume de vendas do comércio varejista no país teve um recuo de 0,1% na passagem de abril para maio. De março para abril, o setor já havia tido uma queda de 0,4%. Segundo dados da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quinta-feira, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o varejo também caiu 0,1% na média móvel trimestral.
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Os consumidores estão cada vez mais deprimidos, diante da crise econômica mais prolongada em uma década
“Em maio último, as vendas reais do varejo restrito ficaram no negativo, registrando -0,1% frente ao mês anterior já descontados os efeitos sazonais. Variações muito próximas da estagnação (isto é, de 0%) é o que tem marcado a sequência de resultados deste o início do ano. Deste modo, o nível de vendas de maio é virtualmente o mesmo daquele de dezembro de 2018 (+0,1%). Em outras palavras, a recuperação do varejo, assim como a da indústria, vai ficando cada vez mais rarefeita”, avalia a área de Análise do Instituto IEDI. Altas
 
Nos demais tipos de comparação temporal, no entanto, o comércio teve crescimento: 1% na comparação com maio de 2018, 0,7% no acumulado do ano e 1,3% no acumulado de 12 meses.
 
Na passagem de abril para maio, a queda foi puxada por apenas duas das oito atividades do varejo pesquisadas: outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e combustíveis e lubrificantes (-0,8%). Na outra ponta, seis atividades tiveram crescimento e evitaram uma queda maior do setor no período: hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,4%), tecidos, vestuário e calçados (1,7%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,9%), móveis e eletrodomésticos (0,6%), equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,2%) e livros, jornais, revistas e papelaria (0,4%).

Varejo

O varejo ampliado, que também leva em consideração os setores de materiais de construção e de venda de veículos e peças, teve alta de 0,2% no volume na passagem de abril para maio, apesar das quedas de 1,8% dos materiais de construção e de 2,1% dos veículos, motos e peças.
 
O varejo ampliado cresceu 0,5% na média móvel trimestral, 6,4% na comparação com maio de 2018, 3,3% no acumulado do ano e de 3,8% no acumulado de 12 meses. A receita nominal do varejo cresceu 0,8% de abril para maio, 0,5% na média móvel trimestral, 5,8% na comparação com maio do ano passado, 5% no acumulado do ano e 5,3% no acumulado de 12 meses.
 
Já a receita do varejo ampliado cresceu 0,9% na passagem de abril para maio e na média móvel trimestral, 10% na comparação com maio de 2018, 6,7% no acumulado do ano e 7% no acumulado de 12 meses.
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