A crise política venezuelana se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente interino do país durante um ato realizado nas ruas de Caracas.
Por Redação, com Sputnik - de Moscou
– Em termos de cooperação militar, temos equipamentos russos do mais alto nível, na Venezuela se encontram os sistemas de armas mais avançados, eles estão bem posicionados, todo o nosso pessoal está trabalhando, eles foram treinados na Rússia. Temos uma relação muito boa em termos de cooperação militar com Putin – enunciou.
Ao ser perguntado sobre a proposta de novos pedidos de armamentos, o líder venezuelano alega que a estratégia é sempre melhorar a cooperação para que se avance na segurança do país. "Sempre temos planos para avançar na cooperação para melhorar a defesa aérea, a artilharia e os sistemas de mísseis. Nós sempre avançaremos aqui. A Venezuela receberá os armamentos mais avançadas do mundo", disse Maduro, adicionando que as armas chegam ao país todos os meses. Venezuela sempre paga no prazo – Temos boas relações financeiras com a China e a Rússia, e elas irão se desenvolver, relações sobre o financiamento da cooperação no setor do trigo, por exemplo. (A China e a Rússia) estão financiando e nós estamos pagando no prazo – expressou. Maduro declarou ainda que o "trigo russo tem sido muito bem sucedido na Venezuela", e que essa colaboração garante ao país latino-americano independência alimentar e segurança.– A China está financiando a produção de petróleo e espera aumentar o financiamento nos próximos meses. Contamos com o forte apoio da China e da Rússia para o desenvolvimento econômico da Venezuela.
– A Venezuela sempre paga no prazo – respondeu Maduro sobre se os empréstimos concedidos pela Rússia e China serão reembolsados. A crise política venezuelana se agravou no dia 23 de janeiro, depois que o chefe da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, se autodeclarou presidente interino do país durante um ato realizado nas ruas de Caracas. A Rússia, China, Irã e Turquia reafirmaram seu apoio ao atual governo venezuelano de Maduro, enquanto vários países latino-americanos, alinhados com os EUA e UE, ignoraram o atual presidente eleito, expressando seu apoio a Guaidó. O México e o Uruguai, no entanto, oferecem assistência para mediar uma solução política para a crise.