Vice-presidente da Huawei busca suspensão de extradição após comentários de Trump

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Publicado Quinta, 09 de Maio de 2019 às 08:58, por: CdB

A Huawei disse anteriormente que a Skycom era um parceiro comercial local no Irã. Os Estados Unidos afirmam que era uma subsidiária não-oficial usada para ocultar os negócios da Huawei no Irã.

Por Redação, com Reuters - de Nova York

A vice-presidente financeira da Huawei pretende pedir suspensão de processo de extradição para os Estados Unidos, em parte com base em declarações do presidente norte-americano, Donald Trump, sobre o caso.
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A Huawei disse anteriormente que a Skycom era um parceiro comercial local no Irã
Meng Wanzhou, 47, filha do fundador bilionário da Huawei, Ren Zhengfei, foi presa no aeroporto de Vancouver em dezembro a pedido dos EUA e está lutando contra a extradição por acusações de que ela havia conspirado para fraudar bancos globais ao manter negócios da Huawei com uma empresa que opera no Irã. Após a detenção, Trump disse à agência inglesa de notícias Reuters que interviria no caso contra Meng se isso ajudasse a fechar um acordo comercial com a China. Os advogados de defesa de Meng disseram em um documento apresentado à Suprema Corte da Columbia Britânica na quarta-feira que pretendem pedir a suspensão do processo de extradição com base em abusos que vão além dos comentários de Trump. O advogado de Meng, Scott Fenton, argumentou que não há provas de que ela disfarçou um relacionamento da Huawei com uma empresa que opera no Irã, chamada Skycom. A Huawei disse anteriormente que a Skycom era um parceiro comercial local no Irã. Os Estados Unidos afirmam que era uma subsidiária não-oficial usada para ocultar os negócios da Huawei no Irã. Falando em Pequim nesta quinta-feira, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Geng Shuang, novamente exigiu a libertação de Meng e seu retorno à China. – Os Estados Unidos e o Canadá abusaram de seu tratado bilateral de extradição e adotaram medidas contra um cidadão chinês, o que é uma violação séria – afirmou. “Este é um incidente político sério”, acrescentou.

Uber

A Uber vai precificar sua oferta pública inicial nesta quinta-feira, a mais importante dos Estados Unidos desde o Facebook há sete anos, contra um cenário de mercados financeiros turbulentos e a queda de preço da ação de sua rival norte-americana Lyft. A Uber está ansiosa para evitar repetir o que aconteceu com as ações da Lyft, que tiveram um alto preço no IPO da empresa no final de março, mas vêm caindo desde então. As ações da Lyft caíram quase 11 %  na quarta-feira, para um recorde de baixa de US$ 52,91, bem abaixo do preço de IPO de US$ 72 por ação, depois que a empresa divulgou um prejuízo trimestral de US$ 1,1 bilhão. A Uber, a maior empresa do mundo em transporte de compartilhado, está buscando uma avaliação entre US$ 80,5 bilhões e US$ 91,5 bilhões no IPO. Isso está um terço abaixo do que os pessoas de dentro da startup esperavam no ano passado, um sinal de sua abordagem mais cautelosa logo após os problemas da Lyft. Muito da conversa sobre os preços entre a Uber e seus consultores está concentrada em torno da faixa de preço de US$ 44 a US$ 50 por ação, embora nenhuma decisão final tenha sido tomada, disse uma fonte a par do assunto. Alguns ainda consideram que a ação está muito cara. A Uber deve precificar o IPO após o fechamento dos mercados dos EUA. Um porta-voz da empresa se recusou a comentar. A Uber pretende vender 180 milhões de ações na oferta para levantar até US$ 9 bilhões, com outros US$ 27 milhões potencialmente vendidos por investidores existentes por até US$ 1,35 bilhão . A Uber divulgou um prejuízo líquido atribuível à empresa no primeiro trimestre de 2019, de cerca de US$ 1 bilhão, com receita de aproximadamente US$ 3 bilhões.
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