Rio de Janeiro, 13 de Janeiro de 2025

Agressores de Moraes pedem para ser perdoados por atos violentos

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Sexta, 29 de Novembro de 2024 às 19:52, por: CdB

Segundo a procuradoria, os acusados ofenderam Moraes com xingamentos de “bandido”, “comprado”, “comunista” e “ladrão” e “fraudador das eleições”. As ofensas ocorreram quando o ministro, a mulher e três filhos estavam na sala de embarque do aeroporto de Roma.

Por Redação – de Brasília

Os advogados do casal acusado de hostilizar o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no aeroporto de Roma, em 2023, protocolaram um pedido de retratação na Corte, em que se desculpam pelos atos de violência cometidos. Em julho deste ano, a Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou ao STF o casal Roberto Mantovani Filho e Andrea Mantovani e o genro deles Alex Zanatta, também por crimes de injúria e calúnia.

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A confusão teria começado depois que Andréa Mantovani chamou Moraes de “bandido, comunista e comprado”

Segundo a procuradoria, os acusados ofenderam Moraes com xingamentos de “bandido”, “comprado”, “comunista” e “ladrão” e “fraudador das eleições”. As ofensas ocorreram quando o ministro, a mulher e três filhos estavam na sala de embarque do aeroporto de Roma.

 

Sem prazo

Durante o episódio, a acusada Andreia Mantovani teria se aproximado de Moraes enquanto ele chegava à sala VIP da companhia aérea TAP. Na sequência, ela o chamou de “comunista”, “bandido” e “comprado”. Depois, passou a gravá-lo e gritou aos seus filhos acusações de fraude nas urnas, em alusão ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). 

Segundo os depoimentos, os filhos do ministro advertiram Mantovani de que, caso não cessasse as ofensas, seriam processados. Ato seguinte, o marido da suspeita, Roberto Mantovani Filho, teria avançado em direção ao filho de Moraes, com gestos ameaçadores. Durante o incidente, um estrangeiro interveio para conter a agressão após Mantovani dar um tapa no rosto do filho do ministro, o que lhe atirou os óculos ao chão.

No pedido, os advogados informam que os denunciados desejam se retratar. A solicitação será analisada pelo relator, ministro Dias Toffoli, mas não há prazo definido para a sentença.

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