Brasil vence a Itália e se recupera nas finais da Liga

Depois de ser facilmente dominado pela Bulgária, o Brasil voltou a encontrar o bom voleibol na Liga Mundial masculina. Contra um de seus maiores rivais, a Itália, a seleção brasileira se recuperou na competição ao vencer por 3 sets a 1, com parciais de 25-14, 17-25, 25-19 e 25-21, na manhã desta quinta-feira, em Moscou.

Com o resultado, o Brasil manteve a chance de classificação para as semifinais da Liga Mundial. Além disso, ampliou o seu domínio sobre a Itália nos últimos anos. Agora, já são nove vitórias consecutivas sobre a "freguesa".

Para ir às semifinais, o Brasil precisa vencer a Rússia nesta sexta, às 13h (de Brasília). Até mesmo com uma derrota a seleção pode se classificar, dependendo de outros resultados.

A derrota para o Brasil foi a segunda da Itália nas finais da Liga Mundial. A equipe européia, dona de oito títulos na competição, precisa vencer a Bulgária na última rodada e ainda torcer para um tropeço de brasileiros ou búlgaros para avançar na competição.

Mesmo sendo a maior vencedora da história da Liga, a Itália atravessa um mau momento. A equipe não é campeã do torneio desde 2000. Além disso, só disputa as finais da atual temporada porque foi convidada pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), uma vez que ficou em terceiro lugar em seu grupo na primeira fase, atrás de França e Rússia.

Já o Brasil assumiu o posto de melhor time do mundo após a queda da Itália. Nas últimas cinco edições da Liga Mundial, a seleção brasileira ficou com o título em quatro oportunidades. A única vez que o Brasil não levantou o troféu foi em 2002, quando perdeu a final para a Rússia em Belo Horizonte.

No confronto direto contra a Itália, o Brasil tem levado vantagem sistematicamente. A última derrota foi na primeira fase da Liga em 2003, na cidade de Brasília. A série de nove vitórias consecutivas apresenta partidas importantes, como as finais da Liga Mundial e da Olimpíada de Atenas, ambas em 2004.

Nesta quinta, o Brasil foi um time muito mais vibrante do que na estréia nas finais, contra a Bulgária. O time aproveitou o fato de conhecer bastante os rivais (a maioria dos jogadores brasileiros atuam na Itália) para neutralizar as principais jogadas italianas.