Usem as redes, formem grupos de discussão política no WhatsApp e no Facebook, disseminem as ações dos movimentos sociais, por exemplo.
Por Chico Junior - do Rio de Janeiro
Quando a gente fala em oposição a um governo pensamos basicamente na oposição parlamentar, exercida por deputados e senadores, e na atuação de movimentos civis organizados da sociedade.
Mas nós, cidadãos, podemos, e devemos, exercer também a nossa oposição.
A oposição cidadã passa, por exemplo, por acompanhar as ações do governo, principalmente do presidente da República e seu ministério, bem como a ação dos parlamentares que escolhemos pra serem nossos representantes.
Assim seja
Lembremos que, atualmente, temos à nossa disposição esses fantásticos meios de comunicação que são as redes sociais. Por intermédio delas podemos externar, de forma organizada, as nossas críticas e insatisfações com os atos de governos que possam nos agredir ou agredir as instituições.
Usem as redes, formem grupos de discussão política no WhatsApp e no Facebook, disseminem as ações dos movimentos sociais, por exemplo. Em relação aos parlamentares de oposição, acompanhem suas ações e as divulguem nas redes sociais.
Colaborem com as atuais e novas lideranças políticas, divulgando suas ações. Se é o Haddad, que seja o Haddad. Se é o Ciro, que seja o Ciro. Se é o Boulos, que seja o Boulos. Se é outra, ou outro, que e assim seja.
Atentos
A oposição cidadã é importante, e fundamental, para a democracia. Mostrando a nossa força como cidadãos atuantes, estamos contribuindo para a consolidação de um país mais democrático, e não autocrático.
O outro lado tem que, a toda hora, saber, e ser lembrado, que, do lado de cá, há 47 milhões de pessoas que não votaram nas suas propostas. Convenhamos, não é pouca coisa
Se o novo governo estiver do meu lado, tudo bem, aplaudirei. Caso contrário, denunciarei.
Sejamos, pois, cada vez mais cidadãos participantes e atentos.
A propósito, hoje mesmo (terça, 30/10) dei uma modesta colaboração para exemplificar o que digo aí em cima: postei um texto no Face sobre a proposta do presidente eleito de alterar o Estatuto do Desarmamento.
É por aí…
Chico Júnioré jornalista.