Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2024

Coréia do Norte impõe condições aos EUA para negociar crise

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Terça, 09 de Dezembro de 2003 às 09:40, por: CdB

A Coréia do Norte exigiu dos Estados Unidos a exclusão de seu país da lista dos países que apóiam o terrorismo e a suspensão das sanções econômicas e militares como condição para uma segunda reunião multilateral sobre o seu programa de armas nucleares, informou nesta terça-feira, a agência norte-coreana KCNA.

Segundo disse à KCNA um porta-voz do Ministério norte-coreano de Assuntos Exteriores, Pyongyang pede, além disso, que os EUA e outros países da região enviem combustível e assegurem o fornecimento de energia.

O porta-voz reiterou que a aceitação da proposta condiciona de forma absoluta o reatamento das conversações que acontecerão em Pequim e das quais participam, além das duas Coréias, EUA, China, Japão e Rússia.

-O que está claro é que, qualquer que seja o caso, nossa atividade nuclear não pode ser congelada em troca de nada-disse o funcionário.

O porta-voz lembrou que embora seu país tenha oferecido a retomada do dialogo multilateral em contatos mantidos com EUA em Nova York no mês passado, Washington ofereceu "garantias de segurança por escrito".

A primeira reunião multilateral para dar fim aos quase 14 meses de crise gerada pelo reconhecimento norte-coreano de que mantém um programa nuclear secreto também aconteceu em Pequim, em agosto, e terminou com um vago acordo para a retomada das conversações.

Nessa ocasião, a Coréia do Norte informou por meio da KCNA que os EUA se servem dessas reuniões para desarmar o regime de Pyongyang e sugeriu o conceito de "ação simultânea" de suspensão do programa nuclear em troca de ajuda e do fim das agressões.

Por outro lado, o vice-chanceler sul-coreano, Lee Soo Hyuk, que encabeça a delegação de Seul nas conversações multilaterais, disse hoje em um programa de rádio que se não acontecerem na próxima semana, as reuniões de Pequim deverão ser adiadas para 2004. 





 



 

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