No dia 24 de setembro comemora-se o Dia Mundial do Coração, mais uma data para lembrar a importância da prevenção das doenças cardiovasculares. A perigosa combinação de vida sedentária, alimentos gordurosos, pressão alta e cigarro tem contribuído para essas doenças.
Segundo dados da Associação Brasileira de cardiologia, as doenças cardiovasculares são responsáveis por um milhão e 200 mil mortes por ano no país. Desse total, 35%, cerca de 420 mil óbitos, são causadas por derrame e o infarto do miocárdio, as duas principais causas de morte do brasileiro adulto.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Cardiologia, Álvaro Avezum, hoje as doenças do coração são consideradas epidemia, porque não há uma detecção e um controle efetivo sobre os fatores de risco.
Para ele, evitar doença do coração é uma decisão individual.
- Regra número um: abandonar para sempre o cigarro, não existe prevenção sem acabarmos com o tabagismo, segundo uma alimentação saudável comer frutas e verduras todos os dias, evitarmos frituras, evitar tudo que tem muito açúcar como doces e massas, infelizmente tudo que tem bom paladar geralmente faz mal.
Paulo César Pinto, hoje com 52 sabe muito bem o que é isto aos nove anos de idade ele começou a fumar, a partir dos 18 ela já consumia três maços de cigarros por dia e aos 46 anos teve um infarto. Hoje dá um conselho a quem quer viver mais e melhor.
- Eu tive que parar de fumar, fazer dieta e tomar remédio para a vida toda. Quando mais a gente puder aproveitar a vida, melhor é. E para aproveitar bem é bom deixar de fumar ou nunca colocar um cigarro na boca.
Álvaro Avezum afirmou que o coração da mulher também está merecendo cuidados especiais, desde que ela passou a fazer parte do mercado de trabalho.
- Nos últimos anos, provavelmente devido a dupla jornada que as mulheres tem trabalho e tensão, dentro e fora do lar, as mulheres tem apresentado eles tem apresentado taxas maiores de doenças cardiovasculares, que era uma doença apenas de homens e pessoas idosas.
O Presidente da Associação Brasileira de Cardiologia, Álvaro Avezum, afirmou que o brasileiro ainda é muito sedentário; 'menos de 20% dos brasileiros praticam regularmente algum tipo de exercício físico,fundamental para prevenir doenças do coração''.
Ele alertou que a obesidade abdominal não é questão de estética e sim de saúde.
- É bom lembrar que homens com cintura acima de 90 centimetros e mulheres acima de 80 já está no grupo de risco, porque aumenta a chance de sofrer derrames e infarto, enfatizou o médico.