O setor financeiro brasileiro está enxuto e não apresenta muito espaço para fusões, embora os bancos permaneçam sempre atentos às oportunidades. O presidente da Associação e Sindicato dos Bancos do Estado do Rio de Janeiro, Tácito Naves Sanglard, citou como exemplo dessa atuação o movimento efetuado por alguns bancos grandes que adquiriram empresas de varejo com o objetivo de tentar estimular o consumo no ano que vem.
Sanglard lembrou das possibilidades que se abrem em 2004 com a privatização de alguns bancos, como o Banco do Estado do Maranhão (BEM). Do ponto de vista, porém, de fusões, o presidente da ABERJ/SBERJ não vê muito espaço para isso, "a não ser que tenhamos surpresas".
Em relação ao capital estrangeiro, Sanglard disse que o movimento de vinda de bancos para o Brasil já foi encerrado. Alguns bancos, afirmou, já retornaram a seus países e os que permaneceram entenderam a forma de se trabalhar no Brasil e estão satisfeitos com os resultados. Segundo o executivo, não existe perspectiva de bancos estrangeiros voltarem ao país.
Especialista afirma que mercado está enxuto e não há espaço para fusões de bancos
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Segunda, 01 de Dezembro de 2003 às 13:22, por: CdB