Rio de Janeiro, 05 de Novembro de 2024

Facebook lança versão simplificada de Messenger

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Segunda, 03 de Outubro de 2016 às 08:53, por: CdB

O Facebook está com os mercados ocidentais, incluindo a América do Norte e Europa, em grande parte saturados, e ajustou seu foco em países em desenvolvimento

Por Redação, com Reuters - de São Francisco:/Berlim

O Facebook lançou uma versão simplificada do seu popular aplicativo Messenger para mercados emergentes nesta segunda-feira, conforme busca expandir sua presença internacional.

O Messenger Lite, que utiliza menos dados e é projetado para trabalhar em áreas com conexões de Internet mais lentas, será lançado no Quênia, Tunísia, Malásia, Sri Lanka e Venezuela. O Facebook disse que vai se expandir para outros países nos próximos meses.

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O Facebook lançou uma versão simplificada do seu popular aplicativo Messenger para mercados emergentes nesta segunda-feir

O Facebook está com os mercados ocidentais, incluindo a América do Norte e Europa, em grande parte saturados, e ajustou seu foco em países em desenvolvimento, em parte com o lançamento de versões "lite" de seu principal aplicativo do Facebook e agora o Messenger, que têm menos recursos do que os principais aplicativos.

Os usuários com telefones Android ainda poderão usar os recursos centrais do Messenger, incluindo a capacidade de enviar mensagens de texto, fotos e links, mas não serão capazes de fazer chamadas de vídeo ou de voz ou fazer pagamentos.

– Queremos garantir que os produtos de Messenger sejam verdadeiramente para todos – disse David Marcus, diretor do Messenger, em uma entrevista.

O Facebook também oferece uma versão reduzida (pared-down) da internet em mais de três dezenas de países, chamada Free Basics, para conectar à internet pessoas que não têm uma conexão confiável.

Discurso de ódio

Promotores alemães estão de novo considerando se fazem queixas contra Mark Zuckerberg e outros executivos do Facebook por não conterem posts racistas e ameaçadores na rede social durante o fluxo de migrantes para a Europa.

Os promotores disseram ter recebido uma queixa de uma empresa de tecnologia duas semanas atrás, alegando que o Facebook infringiu rigorosas leis nacionais contra discurso de ódio, insubordinação e apoio a organizações terroristas.

O advogado Chan-jo Jun, que moveu uma queixa similar em Hamburgo um ano atrás, exige que os executivos do Facebook sejam obrigados a cumprir com leis contra discurso de ódio e remover posts violentos e racistas do site. Jun é o principal parceiro da empresa de advocacia Jun Lawyers, de Wuerzburg, na Bavária.

O Facebook disse que a queixa não tinha mérito. "As queixas do senhor Jun foram rejeitadas repetidamente e também não há mérito nesta (última)", disse uma porta-voz do Facebook.

– Não há lugar para ódio no Facebook. Em vez de focar nestas queixas, nós trabalhamos com parceiros para lutar contra o discurso de ódio e adotar um discurso contrário.

Um porta-voz da promotoria publica de Munique disse que a decisão seria tomada nas próximas semanas para agir sobre a nova queixa, direcionada a Zuckerberg - fundador e presidente do Facebook, e diretores regionais europeus e alemães.

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