À beira da aposentadoria, Romário já começa a falar como ex-jogador. Hoje, em entrevista na qual falou sobre a partida de seu adeus internacional, o atacante garantiu que foi o melhor da Seleção Brasileira desde Pelé.
"Depois de 1970, posso me considerar o melhor. Não tenho dúvidas disso", disse o atleta, que ainda tem vínculo com o Fluminense mas não vem atuando por causa de uma lesão.
Romário marcou para o dia 10 de novembro, no Los Angeles Coliseum, o jogo de despedida internacional. De um lado estarão seus companheiros do tetracampeonato mundial e do outro o México, que prestará uma homenagem ao ex-goleiro Jorge Campos. O palco da partida é o mesmo no qual o Brasil conquistou a Copa do Mundo há dez anos.
- Entrei em contato com os que jogaram em 94 e todos toparam. Alguns, que ainda são profissionais, como Mauro Sillva e Zinho, precisam da liberação de seus clubes - afirmou o atacante, que espera contar também com a presença do técnico Carlos Alberto Parreira.
- Ele já foi devidamente convidado e disse que fará o possível e o impossível para estar presente. Tudo vai depender de como estiver a sua agenda por causa da Seleção - explicou.
Sobre seu adeus definitivo do futebol, Romário não quis entrar em detalhes.
- Não tenho idéia, mas o dia está chegando. Espero ainda jogar por algum tempo.