Rio de Janeiro, 09 de Dezembro de 2024

Governo israelense diz que país ‘não reconhece’ autoridade do TPI

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Terça, 21 de Maio de 2024 às 14:26, por: CdB

O ministro da Defesa destacou que o Exército israelense luta respeitando o direito internacional, embora suas ações em Gaza, onde morreram mais de 35,5 mil palestinos, tenham sido a principal questão que colocou Gallant sob os olhos do TPI.

Por Redação, com EFE – de Jerusalém

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta terça-feira nas redes sociais que o seu país “não faz parte” e “não reconhece” a autoridade do Tribunal Penal Internacional (TPI), cujo procurador pediu mandados de prisão para ele e o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, ontem por “crimes de guerra”.

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O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant

– O paralelo que ele traçou – disse, referindo-se ao promotor Karim Khan, “entre a organização terrorista Hamas e o Estado de Israel é desprezível”, criticou Gallant na rede social X, ex-Twitter.

O ministro da Defesa destacou que o Exército israelense luta respeitando o direito internacional, embora suas ações em Gaza, onde morreram mais de 35,5 mil palestinos, tenham sido a principal questão que colocou Gallant sob os olhos do TPI.

Gallant classificou de “desprezível” o pedido de Khan, que por sua vez solicitava mandados de prisão para três líderes do Hamas.

– Como ministro da Defesa, apoio e felicito as nossas tropas, que defendem o nosso povo e cumprem o extraordinário privilégio e obrigação de nos defendermos – destacou.

No texto, Gallant acusou Khan de tentar “distorcer” os fatos, além de negar a Israel o direito de se defender e de buscar a libertação de reféns em Gaza.

Mandados de prisão

Os mandados de prisão, dirigidos às autoridades israelenses e do Hamas, levantaram críticas de ambos os lados, indignados com os aparentes paralelos entre os dois lados.

Khan solicitou a prisão de Benjamin Netanyahu; de Yoav Gallant; bem como o chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar; o comandante-chefe das Brigadas Al-Qassam, Mohamed Deif; e o chefe do gabinete político da organização islâmica, Ismail Haniyeh, autoexilado no Qatar.

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