No último sábado, três drones foram lançados em direção à residência privada de Netanyahu, sendo que dois foram interceptados e um conseguiu chegar ao alvo.
Por Redação, com ANSA – de Jerusalém
O grupo xiita libanês Hezbollah reivindicou nesta terça-feira o ataque contra a residência do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, em Cesareia, no norte do país.
Em declaração a jornalistas, o porta-voz do “Partido de Deus”, Mohammed Afif, disse que o movimento assume “responsabilidade completa e exclusiva sobre a operação em Cesareia”, posicionamento que também busca afastar rumores sobre um suposto envolvimento iraniano.
Residência privada de Netanyahu
No último sábado, três drones foram lançados em direção à residência privada de Netanyahu, sendo que dois foram interceptados e um conseguiu chegar ao alvo. No entanto, segundo o governo israelense, o premiê não estava no local no momento do ataque, que não deixou feridos.
Essa foi a primeira ação militar direcionada diretamente contra o primeiro-ministro desde o início da guerra na Faixa de Gaza, em 7 de outubro de 2023, o Hezbollah, apoiado pelo Irã, é aliado do grupo palestino Hamas.
– Os enviados do Irã que tentaram me assassinar cometeram um grave erro. Isso não vai me deter – disse Netanyahu no último fim de semana.
Além da guerra em Gaza, Israel trava há cerca de um mês uma ofensiva contra o Hezbollah que já deixou mais de 2 mil mortos no Líbano e eliminou a maior parte do comando do grupo, incluindo o líder Hassan Nasrallah, vítima de um bombardeio em Beirute.