No acumulado de janeiro a setembro, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, enquanto, nos últimos quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, marcando a 15ª alta consecutiva nesse comparativo.
Por Redação – de Brasília
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou das redes sociais, nesta terça-feira, para elogiar o crescimento da economia ao longo do ano. Segundo o líder brasileiro, “continuamos com o PIB crescendo e criando mais emprego e renda na mão dos brasileiros“, escreveu.
A mensagem faz referência aos dados do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, divulgados nesta manhã, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que apontam que a economia cresceu 0,9% no terceiro trimestre de 2024, na comparação com o trimestre anterior. O resultado veio acima do que previram os economistas ouvidos pela agência inglesa de notícias Reuters.
No acumulado de janeiro a setembro, o PIB apresentou uma alta de 3,3%, enquanto, nos últimos quatro trimestres, o crescimento foi de 3,1%. Em relação ao terceiro trimestre de 2023, o PIB cresceu 4,0%, marcando a 15ª alta consecutiva nesse comparativo.
Planejamento
Ao lado do otimismo impresso na opinião do presidente Lula, a ministra do Planejamento, Simone Tebet, também comemorou o avanço do PIB no terceiro trimestre.
“O crescimento do PIB acima das expectativas mostra que o país está produzindo cada vez mais, gerando renda e emprego”, escreveu a ministra, em mensagem à mídia conservadora paulistana, nesta manhã. Tebet frisou, ainda, que o país continuará avançando com trabalho e responsabilidade fiscal.
“Com medidas que promovam o equilíbrio das contas públicas, vamos fortalecer a economia e garantir que as conquistas perdurem”, acrescentou.
Serviços
A expansão, segundo o IBGE, foi liderada pelos setores de Serviços e Indústria, que avançaram 0,9% e 0,6%, respectivamente. Contudo, a Agropecuária teve um desempenho negativo, recuando 0,9% no período. Em valores correntes, o país gerou R$ 3,0 trilhões. Entre os setores, o destaque foi para os Serviços, que tiveram um crescimento de 4,1% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Os setores que impulsionaram esse avanço foram Informação e comunicação (7,8%), Outras atividades de serviços (6,4%) e Atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados (5,1%). Já o Comércio e as Atividades Imobiliárias cresceram 3,9% e 3,1%, respectivamente.
A Indústria também teve bom desempenho, com um crescimento de 3,6% no comparativo anual, impulsionado pela alta de 5,7% na Construção, que se beneficiou da maior ocupação e produção de insumos típicos desse setor. As Indústrias de transformação também avançaram 4,2%, destacando-se a fabricação de veículos automotores, móveis e produtos químicos. Por outro lado, as Indústrias extrativas recuaram 1,0%, devido à queda na extração de petróleo e gás.