O crescimento das vendas de móveis e eletrodomésticos continuou como destaque do comércio varejista do país, ao fechar o mês de janeiro com expansão de 19,59%, sobre o mesmo mês de 2004. O percentual ficou um pouco abaixo dos 23,77% relativos á expansão de dezembro último, mas ainda assim bem superior aos 6,24% da taxa global do varejo.
O expressivo aumento reflete, segundo o IBGE, a manutenção da "melhoria das condições de credito e da massa salarial, além do desempenho da economia em 2004, caracterizada por certa estabilidade, que possibilitou um maior planejamento por parte dos consumidores".
Este cenário, na avaliação do órgão, levou o segmento de móveis e eletrodomésticos a apresentar a maior taxa de variação acumulada em 12 meses (26,37%), dentre as cinco atividades pesquisadas. No caso da atividade de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, ao contrário do mês anterior, o crescimento de 6,33% sobre janeiro de 2004 ficou abaixo da média nacional.
Na mesma base de comparação a atividade de tecidos, vestuário e calçados iniciou 2005 com variação de 4,15%, resultado pouco inferior à variação de 4,82% relativa a 2004. Já os sucessivos aumento no preço dos combustíveis (4,27% em novembro e 4,61% em dezembro de 2004, segundo o IPCA), vem, de acordo com o IBGE, levando o segmento de combustíveis e lubrificantes a registrar resultados abaixo da média. Na comparação janeiro 2004/janeiro 2005, o volume de vendas variou negativamente (-1,07%), sendo um dos poucos segmentos com resultado negativo no início do ano.