Por Redação, com Reuters - de Nova York/Helsinque:
O Pentágono está se aliando a Apple, Boeing, Harvard e outros para desenvolver equipamentos de alta tecnologia flexíveis o bastante para serem vestidos ou usados por qualquer pessoa, ou colocados do lado de fora de jatos.
O Pentágono está se aliando a Apple, Boeing, Harvard e outros para desenvolver equipamentos de alta tecnologiaO desenvolvimento rápido de novas tecnologias está forçando o Pentágono a buscar parcerias com setores privados em vez de desenvolver sua própria tecnologia, disseram autoridades do setor de defesa.
- Tenho incentivado o Pentágono a pensar fora da caixa de cinco lados e investir em inovação aqui no Vale do Silício e em comunidades de tecnologia no país - disse o secretário de Defesa, Ash Carter, em discurso preprado nesta sexta-feira.
- Agora estamos dando outro passo à frente.
A nova tecnologia busca usar técnicas de impressão de ponta para criar eletrônicos que possam ser integrados a sensores e usados por soldados, disse uma autoridade do setor, podendo ser utilizado até mesmo em navios ou jatos para monitoramento em tempo real da integridade estrutural dos equipamentos.
O governo norte-americano vai contribuir com US$ 75 milhões em cinco anos, disse ele, e as companhias, geridas pelo Laboratório de Pesquisa da Força Aérea dos Estados Unidos, vão acrescentar US$ 90 milhões, com governos locais contribuindo com mais recursos para levar o total a US$ 171 milhões.
Nokia
A fabricante de equipamentos de telecomunicação finlandesa Nokia disse nesta sexta-feira que fechou acordo para criar uma joint venture com a Huaxin, em uma iniciativa que pode abrir caminho para a aprovação chinesa da proposta de compra da Alcatel-Lucent (ALUA.PA).
A joint venture, que será chamada Nokia Shangai Bell, será construída sobre uma outra similar e mais antiga entre a francesa Alcatel-Lucent e a chinesa Huaxin, que é uma companhia de investimento estatal chinesa.
De acordo com um memorando de entendimento, a Nokia diz que espera controlar 50 % mais uma ação da nova joint venture, com a Huaxin detendo o restante das ações.
A China é a última grande jurisdição que falta aprovar a proposta de compra da Alcatel pela Nokia por 15,6 bilhões de euros (US$ 17,6 bilhões).
O analista da Nordea, Sami Sarkamies, disse que o acordo de joint venture foi um sinal promissor.
- Se eles (Nokia) concordaram com um parceiro estatal, isso provavelmente significa que haverá passagem livre para todo o acordo (com a Alcatel).
A transação entre a Nokia e a Alcatel deve ser concluída no próximo ano.
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