As lâmpadas de LED usadas na loja poderão então transmitir dados para smartphones
A Philips fechou seu primeiro acordo para vender lâmpadas com tecnologia integrada que pode rastrear consumidores enquanto eles andam por supermercados e transmitir cupons para seus smartphones.
A maior fabricante de lâmpadas do mundo disse nesta quinta-feira que o Carrefour, maior varejista da França, concordou em testar o sistema em uma loja em Lille, no norte do país.
Clientes interessados em usar o serviço precisarão instalar um aplicativo móvel do Carrefour em seus smartphones e optar por participar.
As lâmpadas de LED usadas na loja poderão então transmitir dados para smartphones usando pulsos de luz não detectáveis pelo olho humano, mas registrados por câmeras de smartphones.
Conforme consumidores passam, por exemplo, pelo corredor de sucos, o aplicativo pode ser usado para mostrar cupons ou informações mais detalhadas sobre os produtos nas prateleiras.
A Philips e o Carrefour não informaram detalhes financeiros do acordo.
Engarrafamentos de dados
No futuro, congestionamentos podem causar interferências de dados potencialmente perigosas com carros cheios de recursos de navegação, entretenimento e segurança que disputam ondas radiofônicas com smartphones, tablets e recursos interligados em outros veículos, segundo um estudo.
Até 2024, as redes móveis verão as conexões máquina-a-máquina (M2M, na sigla em inglês) crescer 10 vezes para 2,3 bilhões ante 250 milhões em 2014. Metade destas conexões será automotiva, disse o estudo publicado nesta quinta-feira pela Machina Research.
Nas ruas e estradas, cerca de um em cada cinco veículos no mundo todo terá alguma forma de conexão com rede sem fio até 2020, ou mais de 250 milhões de veículos conectados, segundo uma projeção da companhia de pesquisa de tecnologia Gartner.
Carros conectados com conexões Wifi a bordo podem causar picos na demanda de dados de celular quando o tráfego travar conforme motoristas buscam rotas alternativas e passageiros entediados procuram entretenimento em celulares e tablets, disse o estudo da Machina.
A pesquisa afirma que sistemas de navegação e detecção de colisão que dependem de redes locais para identificar obstáculos podem então serem sobrecarregadas, se não forem cuidadosamente projetadas e reguladas.
O relatório diz que os riscos vão aumentar durante a próxima década, mas não chega a pintar um cenário de engavetamentos sangrentos em estradas. Estes cenários podem ser evitados se operadores de rede prestarem mais atenção ao gerenciamento de demandas imprevisíveis e crescentes de dados em áreas congestionadas, e se fabricantes de dispositivos se esforçarem mais para assegurar que seus produtos não vão interferir com outros usuários de rede.
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