Rio de Janeiro, 10 de Novembro de 2024

Preços da alumina na China devem aumentar com maior demanda

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Terça, 18 de Janeiro de 2005 às 12:17, por: CdB

O preço da alumina na China, maior comprador do mundo, deve reagir após queda de cerca de 10 dólares a tonelada desde o começo do ano, disseram traders nesta terça-feira.

Segundo eles, as fabricantes de alumínio queriam o valor de importação da alumina entre 410 e 420 dólares por tonelada em portos chineses, em comparação ao valor de 425 dólares a que era comercializado na semana passada.

De acordo com os traders, as ofertas para a China permaneciam neste nível após a empresa brasileira Cia Vale do Rio Doce vender cerca de 30.000 toneladas de alumina australiana para embarque em março, em proposta feita semana passada.

A Vale não revelou o preço da venda proposto, mas traders estrangeiros que comercializam alumina para a China acreditam que o comprador pagou mais de 385 dólares sem taxas, levando o preço aos portos chineses a 415 a 425 dólares a tonaleda. Acredita-se que a carga esteja se direcionando à China.

Traders disseram também que algumas grandes empresas chinesas buscavam importação para dar apoio à maior produção planejada para depois do feriado do Ano Novo Lunar, que acontece no início do mês que vem.

Fontes chinesas, contudo, disseram que a demanda teria curta duração, já que a maioria das caldeiras chinesas já reservou alumina para casos de necessidade durante e depois dos feriados do país, o que aumentaria as importações em janeiro.

Estima-se que os estoques de alumina nos portos chineses aumentaram em cerca de 800.000 toneladas, cerca de 15 % acima do mês passado.

Nas últimas três semanas, muitas fabricantes de alumínio cortaram sua compra de alumina, que é a base material para o metal, já que espera-se que os preços caiam como resultado da nova política chinesa de exportação, comercialização e fabricação de alumínio, segundo fontes.

A China impôs uma taxa de 5 % e removeu um rebate de 8 % das exportações desde o dia 1º de janeiro, uma atitude que busca limitar o interesse de fabricantes de alumínio em um processo comercial no qual importem alumina sem taxação para então exportarem o alumínio finalizado.

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