Rio de Janeiro, 08 de Dezembro de 2024

Rússia bloqueia portos da Ucrânia no Mar de Azov

Arquivado em:
Quinta, 29 de Novembro de 2018 às 08:48, por: CdB

Omelyan disse que 18 navios estão esperando para entrar no Mar de Azov, sendo quatro para Berdyansk e 14 para Mariupol.

Por Redação, com Reuters - de Kiev

Dois portos da Ucrânia no Mar de Azov, Berdyansk e Mariupol, estão na prática sob bloqueio da Rússia, uma vez que embarcações estão proibidas de chegar e partir, disse o ministro da Infraestrutura ucraniano, Volodymyr Omelyan, nesta quinta-feira.
porto.jpg
Caças sobrevoam ponte que liga Crimeia ao continente russo sobre Mar de Azov
Ao todo 35 embarcações foram impedidas de realizar operações normais, e só aquelas que rumam para portos russos no Mar de Azov têm permissão para entrar, disse ele no Facebook.

Objetivo

– O objetivo é simples: ao impor um bloqueio a portos ucranianos no Mar de Azov, a Rússia espera expulsar a Ucrânia de nosso próprio território — território que é nosso, de acordo com todas as leis internacionais relevantes – disse. Omelyan disse que 18 navios estão esperando para entrar no Mar de Azov, sendo quatro para Berdyansk e 14 para Mariupol. Também existe uma fila de nove navios esperando para sair do mesmo mar e outros oito aguardam perto dos ancoradouros do porto. Os carregamentos dos portos de Azov são em sua maioria de grãos e aço. No domingo, a Rússia capturou três embarcações da Marinha ucraniana e seus tripulantes perto da península da Crimeia, que anexou em 2014, devido ao que disse ter sido sua entrada ilegal em águas russas. Kiev refuta enfaticamente a afirmação russa. A apreensão das embarcações da Marinha levou a tensão entre Rússia e Ucrânia ao ponto mais alto desde 2015, quando rebeldes apoiados por Moscou se levantaram contra o governo de Kiev em Donbass, região do leste, desencadeando um conflito no qual mais de 10 mil pessoas foram mortas.
Edições digital e impressa
 
 

Utilizamos cookies e outras tecnologias. Ao continuar navegando você concorda com nossa política de privacidade.

Concordo