A crise na saúde pública do Rio de Janeiro não apenas continuou com os mesmos problemas anteriores à intervenção federal como também se expandiu para os hospitais estaduais. Os servidores da rede estadual de saúde decretaram greve, na madrugada desta quinta-feira, por tempo indeterminado. A greve paralisa os hospitais Getúlio Vargas, Carlos Chagas, Albert Schweitzer, Rocha Faria, Pedro II, ao Sebastião, Santa Maria, Azevedo Lima e Adão Pereira Nunes, a maioria em subúrbios do Rio. Apenas os casos de emergência serão atendidos. Os funcionários do Hospital dos Servidores do Estado (HSE) realizam nesta quinta-feira, assembléia no pátio do hospital, onde podem decidir por uma paralisação a partir de segunda-feira. Isso porque muitas pessoas estão com consultas marcadas para sexta-feira. Os Postos de Atendimento Médico (PAM's) de Bangu, na Zona Oeste e Irajá, no subúrbio confirmaram que vão paralisar as atividades, a partir da próxima segunda-feira. Os grevistas estão reivindicando a suspensão dos contratos de trabalho com as cooperativas, a convocação de concurso público, o pagamento dos prestadores de serviço, o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS), além de melhores condições de trabalho.Na área da Previdência Social estão paralisadas as Agências da Previdência Social (AP'S) em alguns bairros e a Gerência Executiva Centro do INSS, na Rua Pedro Lessa, 36, no Castelo. |
Servidores decretam greve no Rio
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Quinta, 02 de Junho de 2005 às 08:54, por: CdB