O diretor-geral de Polícia Técnica, Roger Anceloti, disse que o assassinato do executivo da Shell Zera Todd Staheli e de sua mulher é crime atípico na realidade carioca. Para ele, ou o assassino nunca saiu da casa ou é um super-profissional. Anceloti disse ainda que a presença de agentes do FBI no Rio pode ajudar porque eles sabem exatamente o jeito americano de viver e podem traçar o perfil de uma pessoa que cometeria um assassinato deste porte.
A reconstituição do assassinato começou às 10h10m na casa onde o casal morava no Condomínio Porto dos Cabritos, na Barra da Tijuca. Está sendo feita uma reprodução simulada de tudo o que aconteceu após o crime. O objetivo é verificar se o que as testumunhas contaram é fisicamente possível. Os filhos do casal não compareceram. Um casal de policiais da Delegacia de Homicídios está representando o casal Turner, e outros policiais, representando os filhos do casal Staheli.
Num certo momento, dois agentes do FBI e dois policiais chegaram na margem da Lagoa da Tijuca, que fica nos fundos da casa, e passaram um bom tempo observando o local. O laudo toxicológico de Staheli, que mostrará se ele estava dopado na hora da morte, deve ficar pronto na semana que vem. Os vestígios de sangue da casa foram apagados, por causa dos filhos do casal.
Cerca de 15 pessoas, entre delegados, peritos, policiais e seguranças do condomínio Porto dos Cabritos, estão dentro da casa da família Staheli participando da reconstituição. O advogado da família acompanha os trababalho. A reconstuição terminou por volta das 13h e segndo a polícia, a ausencia dos filhos do casal deixou algumas lacunas na ação.