O presidente peruano, Alejandro Toledo, rechaçou nesta quarta-feira as versões sobre o pagamento de resgate ao grupo que sequestrou 71 funcionários da empresa argentina Techint e confirmou o êxito da operação militar. - Não foi pago nada, não deixem que divulguem covardemente a idéia que foi passada, porque os foram libertados facilmente e porque saíram com vida - disse Toledo, questionando depois: "O que queriam? Que houvesse mortos?" O presidente peruano afirmou que a libertação obteve êxito e pediu para não se "depreciar" o Exército, a polícia e a Central Nacional de Inteligência devido a "sua eficácia e rapidez" na operação que, segundo explicou, consistiu em realizar um cerco aos seqüestradores. Toledo disse que os sequestradores "não teriam outra alternativa e os soltaram com vida, sem ferimentos", insistindo que não houve pagamento de resgate. O chefe de Estado peruano ressaltou que o episódio não significa que exista uma volta do terrorismo no país, dizendo que não há nenhum refém com grupos terroristas ou organizações criminosas. Os trabalhadores da Techint, consórcio argentino que constrói um gasoduto no Peru, foram seqüestrados na última segunda-feira por integrantes da organização maoísta Sendero Luminoso, segundo o governo. Fazia parte do grupo de seqüestrados, sete estrangeiros (seis colombianos e um chileno), libertados junto aos peruanos depois de 36 horas de cativeiro.
Toledo nega versões sobre pagamento de resgate a seqüestradores
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Quarta, 11 de Junho de 2003 às 14:52, por: CdB